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O Paraná aposta na fama de Robin Hood – que tem como costume tirar pontos dos grandes e perder para os pequenos – para chegar ao fim do primeiro turno no topo da classificação do Brasileiro. A partir de hoje, quando enfrenta o Palmeiras, às 18h10, no Palestra Itália, o Tricolor inicia uma série de quatro jogos seguidos contra gigantes do futebol nacional. Depois do Alviverde paulista, virão Vasco, Santos e Internacional – a metade inicial do campeonato será encerrada com o São Caetano e mais um grande, o São Paulo.

O rótulo de incômodo adversário das equipes tradicionais e ajudante dos de menor expressão ganhou força na Vila Capanema durante as últimas quatro edições do Brasileirão. Desde a adoção dos pontos corridos (em 2003) o desempenho paranista diante dos quatro grandes de São Paulo e do Rio, da dupla Grenal e dos mineiros Atlético e Cruzeiro é de 46,7% (28 vitórias, 17 empates e 27 derrotas).

No mesmo período, quando enfrentou rivais sem tanta força na camisa, o Paraná tem um rendimento um pouco mais fraco. São 43% de aproveitamento (22 vitórias, 14 empates e 26 derrotas). Os duelos com a dupla Atletiba não estão incluídos neste levantamento.

"Não há como negar. Quando você enfrenta um time grande sua motivação é um pouquinho maior. Eu diria que de 100 passa para 110%", afirma o centroavante Leonardo, que retorna ao time hoje após cumprir suspensão.

Caso confirme na reta final deste turno a fama de carrasco dos grandes, o Tricolor conseguirá reverter uma situação que tem incomodado o técnico Caio Júnior. Bastante assediado pela imprensa nacional ao longo da semana, o treinador não tem gostado nem um pouco de ver a sua equipe tratada Brasil afora como uma nuvem passageira.

"Esse descrédito pode criar até um clima de instabilidade. Não quero que isso ocorra e por isso sigo na minha humildade dizendo que o empate é um bom resultado contra o Palmeiras", avalia o técnico, que promove a entrada de Serginho como primeiro volante no lugar de Goiano que está fora com um problema no púbis. Joelson e Gerson ficariam no banco, mas o primeiro sofreu uma lesão na coxa esquerda e o segundo teve uma luxação no ombro direito.

Pelo lado palmeirense, Marcinho Guerreiro entra no lugar de Wendell, suspenso. A mudança deixa a equipe mais defensiva, porém com mais liberdade para os alas Paulo Baier e Michel, segundo o técnico Tite, que se recusou a tratar o Paraná como cavalo paraguaio. "Cavalo paraguaio não ganha seis em um campeonato tão difícil e competitivo como o nosso", afirmou.

Em São Paulo

Palmeiras x Paraná

Diego Cavalieri; Daniel, Nen e Alceu; Paulo Baier, Francis, Marcinho Guerreiro, Juninho Paulista, Edmundo e Michael; Enílton.Técnico: Tite.

Flávio; Gustavo, Émerson e Edmilson; Ângelo, Serginho, Béto, Batista, Maicosuel e Edinho; Leonardo.Técnico: Caio Júnior.

Estádio: Palestra Itália.Horário: 18h10.Árbitro: Paulo Henrique de Godoy Bezerra (SC).Auxs.: Carlos Berkenbrock (SC) e Claudemir Maffessoni (SC).

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