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A defesa do Paraná é a melhor do Campeonato Paranaense com 13 gols sofridos em 15 jogos. Porém o ataque está distante da marca conseguida pela retaguarda – o clube é apenas o sétimo mais eficiente ofensivamente, com 23 bolas nas redes adversárias. Se essa larga diferença fosse menor, fatalmente o Tricolor estaria mais sossegado na tabela geral do torneio (a vantagem sobre o Atlético é de apenas um ponto).

A cobrança do técnico Luiz Carlos Barbieri em cima dos avantes aumentou depois do jogo de ida contra o Azulão. O time da Vila Capanema joga pelo empate na volta, mas se não tivesse perdido chances claras no interior, já poderia estar comemorando a classificação às semifinais. O lance mais comentado ocorreu com o meia Sandro que, sem goleiro, errou a meta no confronto de Irati, quando a equipe da capital já vencia por 1 a 0.

"Nós saímos na frente no primeiro tempo e tivemos pelo menos três chances na cara do gol na segunda etapa. Se os gols tivessem saído, estaríamos mais tranqüilos. Não estou preocupado com isso, porque se as chances não estivessem sendo criadas, aí sim era motivo para preocupação", afirmou o treinador, que vem reclamando do desperdício ofensivo desde o início da competição.

Para o comandante tricolor, o problema tem sido a falta de calma na hora de finalizar. Barbieri acredita ainda que as cobranças dele sobre os atacantes não devem gerar nenhum problema. "Não critiquei os jogadores pelos gols perdidos. Apenas cobrei normalmente e eles (os atletas) também se cobraram, já no vestiário. O grupo hoje é maduro e consciente", elogiou.

Para Leonardo, artilheiro paranista na temporada com sete gols, tudo é uma questão de trabalho. A repetição nos treinamentos deve corrigir as falhas nos arremates. "No começo do campeonato, nós não criávamos tanto quanto agora e tínhamos que ser ainda mais eficientes. Agora, estamos criando muito. E se continuarmos treinando forte as finalizações, vamos acertar mais", ponderou.

O goleiro Flávio, que aos 35 anos é o mais experiente do elenco, pede um pouco mais de alívio para o setor defensivo. Segundo o Pantera, ele e os zagueiros têm sido muito exigidos por conta das chances desperdiçadas. "Às vezes, tomamos sufoco que não precisaríamos se os gols estivessem saindo. Não podemos vacilar. Principalmente em jogos decisivos, isso pode ser fatal", avisou.

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