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O jogo

Gols casados e japonês em campo

Um minuto e meio foi o tempo necessário para o Paraná definir a partida de ontem na Vila Capanema. Aos 30 do primeiro tempo, Diego Correia marcou de cabeça, após cobrança de escanteio. Logo na saída de bola, Toscano recebeu o lançamento e avançou para ampliar, encerrando um jejum que lhe atormentava desde janeiro. Um momento eletrizante que não refletiu o panorama da partida.

A intensão de pressionar o já rebaixado Nacional logo no começo teve efeito contrário. "Achei que entramos mole no início e a proposta era apertar o adversário. Só depois retomamos o jogo e daí não levamos nenhum susto. Fomos bem. Mas temos de manter a regularidade no segundo tempo com a mesma pegada", avaliou o treinador.

O Tricolor desperdiçou muitos contra-ataques e até permitiu duas aproximações muito perigosas do time de Rolândia. Falhas que não poderão se repetir na segunda fase contra times mais qualificados.

Com um segundo tempo morno, a atração limitou-se à estreia do japonês Yohei, aos 36 minutos. Ele correu e deu alguns toques na bola. "Primeiro jogo (é) muito gostoso, muito bom. Futebol é fácil de se comunicar com a bola no campo", disse emocionado. (ALM)

  • O atacante Marcelo Toscano finaliza para marcar o segundo gol paranista contra o rebaixado Nacional, de Rolândia
  • O japonês Yohei entra na partida:

Da ameaça do rebaixamento à chance de se classificar entre os primeiros para o octogonal decisivo do Campeonato Paranaense. A volta da vitória à Vila Capanema embalou o Tricolor na etapa final da competição. Sem comemorar desde 24 de janeiro um triunfo como mandante no torneio, a equipe bateu o Na­­cional por 2 a 0, ontem, e pode chegar até em terceiro na classificação.

O alvo que parecia ousado demais quando o Paraná rondava, mais uma vez, as últimas posições da tabela pode ser sacramentado na próxima rodada. O desfecho da primeira fase será domingo, contra o Toledo, no interior.

Antes, a equipe recebe o Sport pela Copa do Brasil, jogo considerado o mais importante do ano até agora e que alavancou uma campanha com a torcida (leia na próxima página).

A reconciliação com os triunfos em casa veio em boa hora. Com a chance de mandar até cinco partidas no Durival Britto, caso confirme a terceira posição, o time precisava retomar a confiança, que estava estremecida.

Das quatro vitórias até então no Estadual, apenas uma havia sido diante da torcida: 2 a 1 sobre o Para­­navaí, há 10 rodadas. "Fomos correndo por fora, crescendo e conquistamos esses pontos importantíssimos. Almejávamos a vitória para jogarmos mais tranquilos em casa", disse Luiz Henrique.

Apesar do péssimo gramado e de amargar déficit na bilheteria, o time valoriza o mando na próxima fase e o fato de escapar de muitas viagens pelo interior. "É a nossa casa, temos de fazer o melhor aqui e impor o nosso futebol", disse Vinícius.

O técnico Marcelo Oliveira também comemorou. "Em termos de classificação e pontuação melhoramos muito, estamos a dois pontos do Atlético e com uma boa defesa (com sete gols sofridos é a melhor do campeonato). Estamos criando oportunidades de gol a cada jogo e a equipe está se recompondo. Estou feliz com a chance de chegar até em segundo lugar", comentou o treinador.

Mas um simples olhar na tabela, contudo, revela que o sonho da vice-colocação é surreal. O Atlético (se­­gundo, com 22 pontos) teria de em­­patar com o Paranavaí (quarto, com 20), o Paraná (quinto, também com 20) golear por 10 x 0 o Toledo e ainda torcer contra o Iraty (terceiro, com 21).

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