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Apesar da forte marcação paranista, o Vasco se deu melhor | Ernesto Carriço / Ag. O Dia
Apesar da forte marcação paranista, o Vasco se deu melhor| Foto: Ernesto Carriço / Ag. O Dia

Wellington "gol" Silva

Artilheiro do time na temporada, Wellington Silva não conseuiu se firmar no Paraná durante toda a Série B. Nenhum técnico que assumiu a equipe lhe deu a esperada confiança e precisou que o auxiliar Ageu lhe desse uma nova chance.

Resultado? Marcou o gol paranista desta sexta. Apesar da felicidade pessoal, ele lamentou o resultado. "Marcamos muito e time que joga assim cansa um pouco. Agora temos que trabalhar para ver se em casa conseguimos o bom resultado contra o Juventude", disse.

O jogador não admite que o Tricolor não esteja brigando por melhores posições no campeonato. "Temos que trabalhar firme. O Paraná é um clube grande e os adversários têm que ter respeito. Vamos mudar essa situação e buscar os pontos dentro de casa".

O interino Ageu elogiou o seu atacante. "O Wellington merecia essa chance. Pelo que vinha jogando quando entrava e pelo que vinha treinando também. Ele sabia que a chance ia chegar e não abaixou a cabeça. Hoje fez um belo gol".

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  • O jogo foi

Apesar de ter jogado bem e criado várias oportunidades de gol, o Paraná Clube não teve competência para converter as suas chances e acabou derrotado por 2 a 1 pelo Vasco nesta sexta-feira (11), em São Januário, no Rio de Janeiro. Guerreiro, o Tricolor se portou muito bem, principalmente no primeiro tempo, apesar de ter levado o gol no finzinho. Mesmo empatando no início da 2ª etapa, não conseguiu segurar a pressão.

O meia Rafinha teve boa atuação, mas não conseguiu ajudar o time a conseguir um resultado melhor. Ele tentou explicar... "Jogamos bem, mas as vezes jogar bem não adianta se o resultado não vem. Tomamos o segundo gol logo depois de empatar, no momento que poderíamos ter crescido mais. Agora temos que esquecer tudo isso e pensar no Juventude".

Mas ninguém resumiu melhor a situação do Paraná no campeonato que o volante Luiz Henrique. "A gente criou muitas chances, mas não fizemos os gols mais uma vez. Infelizmente isso esta acabando com nossas chances de subir para a 1ª divisão".

Com o resultado o Vasco assumiu a liderança da Série B do Brasileirão com 46 pontos conquistados, enquanto o Paraná ficou com 28, na 12ª posição. O Tricolor volta a campo na terça-feira (15), a partir das 19h30, contra o Juventude, na Vila Capanema. O Vasco joga às 21h, fora de casa, contra o São Caetano.

Na partida desta sexta o time foi comandado pelo auxiliar técnico Ageu Gonçalves, que estreou como interino, mas retorna à condição de assistente neste sábado. Isso porque o novo técnico do Paraná,Roberto Cavalo, assume a equipe durante a tarde, logo após ser apresentado para a imprensa.

O jogo

O termo "justiça" é comumente usado no futebol para explicar derrotas inexplicáveis ou vitórias inesperadas. Nesta sexta-feira (11), se houvesse a tal justiça, o Paraná deveria terminar o primeiro tempo com uma confortável vitória sobre o Vasco. Entretanto, como justiça no futebol é "bola na rede", não foi assim que as duas equipes contaram os primeiros 45 minutos. Nem os 45 minutos finais.

O anfitrião parecia o Paraná. Três boas chances de gol em apenas 10 minutos. O Tricolor partiu para cima do Vasco e pressionou desde o começo. Sem se importar com o fato de estar jogando longe de seus domínios, os visitantes chegaram aos 4 minutos com Toscano, chutando com perigo após um escanteio e aos 7, quando Davi cobrou falta com muito perigo, à esquerda de Fernando.

Na melhor das oportunidades, Wellington Silva recebeu a bola aos 10 minutos, fez a finta sobre o marcador e chutou colocado. Vilson aparece na última hora para interceptar a trajetória da bola e cortar o perigo. O Vasco só criou uma chance aos 12, quando Robinho cruzou e Elton tentou escorar para as redes, mandando para fora.

Só dava Paraná. Aos 23, o Tricolor desperdiçou a melhor chance do primeiro tempo. Rafinha recebeu um lindo lançamento em profundidade, dominou em velocidade e avançou para a grande área. Num toque de habilidade, deixou o marcador para trás e chutou com categoria. Só não marcou um golaço, porque Fernando Prass defendeu com o peito. As boas chances não pararam por aí. Aos 46 minutos, Márcio Goiano cobrou falta da direita e acertou o travessão do goleiro vascaíno.

Um chute, um gol

Quando todos já esperavam o fim do primeiro tempo, Ramon foi lançado na ponta esquerda. Ele fez o breque e quando partia com a bola, foi calçado lateral Marcelo Toscano dentro da área. Pênalti indiscutível. Na cobrança, Elton bateu com categoria e deu a vantagem para os reais anfitriões da partida, aos 49 minutos. "Estamos jogando bem. Infelizmente o placar não condiz com o que foi a partida", disse o meia paranista Davi.

Segundo tempo de marcação e um show de cartões

O Paraná voltou para o segundo tempo com a mesma formação dos 45 minutos iniciais, enquanto o Vasco voltou com Amaral no lugar de Mateus. Os visitantes paranaenses voltaram apertando forte na marcação e tentando não deixar os anfitriões tomarem os espaços do campo.

Logo nos primeiros minutos, aos 6 para ser mais exato, Wellington Silva aproveitou uma falha do sistema de marcação adversário para roubar a bola e avançar. Em velocidade, ele chegou até a entrada da área e num toque "à lá Romário", de bico, tirou a bola do alcance de Fernando Prass e empatou o jogo em São Januário.

Vasco de novo na frente

O Alvinegro carioca não fazia uma grande partida. Com vários desfalques, o time se apoiava na criatividade e habilidade do jovem Philippe Coutinho, de apenas 17 anos, que conduzia a equipe e criava as melhores chances. Pouco depois de fazer grande jogada pela esquerda, ele deu um passe de qualidade para Robinho, dentro da área paranista, tirar com habilidade do goleiro Zé Carlos e marcar o segundo do Vasco.

Ao contrário do que se esperava quando empatou o jogo, o Paraná caiu de produção. As mudanças de Dorival Júnior (Amaral, Adriano e Fernando) deram certo, enquanto as de Ageu (Kléber, Wando e Fabinho entraram) não surtiram o efeito esperado. Depois que marcou o segundo, o Vasco tomou para si o controle do jogo. As vezes na força. Quando isso acontecia, o árbitro fazia a intervenção e mostrava seus cartões.

O resultado disso foi a expulsão de Philippe Coutinho e 12 cartões amarelos no total (cinco para o Paraná e sete para o Vasco). Quando a bola rolava, o Tricolor não conseguia vencer a forte marcação do time da casa. Com o placar favorável, o Vasco se fechou e aguardou o final da partida

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