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Jogadores do Paraná e comissão técnica conversam em treino no CT Ninho da Gralha: foco total na Copa do Brasil.
Jogadores do Paraná e comissão técnica conversam em treino no CT Ninho da Gralha: foco total na Copa do Brasil.| Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo

O Paraná não esconde que sua principal obsessão nesse princípio de temporada 2020 é avançar na Copa do Brasil. Contra o Bahia de Feira de Santana, na Quarta-feira de Cinzas (26), na Vila Capanema, o Tricolor busca uma vaga na terceira fase e, consequentemente, R$ 1,5 milhão em verbas para reforçar o caixa. Não à toa, a equipe decidiu poupar os titulares no confronto fora de casa contra o PSTC, pelo Estadual, o que custou a derrota por 1 a 0 para o lanterna da competição local. Além das dificuldades atuais do elenco ainda em formatação, o histórico da equipe no mata-mata nacional indica que todo cuidado é pouco contra os baianos - relembre os confrontos.

O Paraná já enfrentou quatro times da Bahia desde 1992 pela Copa do Brasil. Embora o retrospecto geral nos seis duelos eliminatórios seja favorável, com 6 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, um detalhe serve de alerta para o Tricolor da Vila. As duas únicas eliminações nesses embates contra os baianos ocorreram justamente contra equipes de menor tradição nacional. E ambas dentro da Vila Capanema. Foi assim contra o Camaçari, mesmo ganhando por 2 a 1 no Durival Britto; e foi assim também diante do Jacuipense, novamente com triunfo em casa por 1 a 0. As quatro vezes em que a equipe paranaense seguiu na competição diante dos baianos foi quando pegou Vitória e Bahia, os dois principais times daquele estado.

A única vez, porém, em que um confronto foi decidido em partida única, seguindo a nova fórmula da competição, foi em 2017. O Paraná despachou o Bahia com um triunfo por 2 a 0 em Curitiba.

Curiosamente, em 1996, quando o Tricolor da Vila eliminou o Vitória, o adversário seguinte foi o Botafogo. É o mesmo cenário que aguarda o vencedor do duelo entre Paraná e Bahia de Feira, que ocorre às 19h15 desta quarta-feira (26).

Relembre os duelos do Paraná com os times baianos:

1996 - No primeiro duelo, Vitória eliminado

Em 1996, o Paraná estreou direto na segunda fase da Copa do Brasil. No primeiro jogo com o Vitória, no Barradão, os visitantes seguraram o empate sem gols, deixando o duelo aberto para o confronto de volta. Saulo, o Tigre da Vila, garantiu a classificação marcando o gol solitário da segunda partida. Ida (f): 0 x 0. Volta (c): 1 x 0. O Paraná depois eliminou o Botafogo e parou nas quartas de final, contra o Palmeiras.

1999 - A zebra Camaçari

Na primeira fase de 1999, o Paraná enfrentou o pouco conhecido Camaçari. A situação se complicou logo no primeiro jogo, na Bahia, quando o time da casa meteu 2 a 0 - dois gols de Márcio Simões. Na volta, em Curitiba, mas na Vila Olímpica do Boqueirão, o Tricolor venceu por 2 a 1, placar insuficiente para reverter a vantagem nordestina. O volante Emerson Cris e o meia Carlos Alberto Dias marcaram para os donos da casa ainda no primeiro tempo; Castor fez o dos baianos aos 29 da etapa final. Ida (f): 0 x 2. Volta (c): 2 x 1.

2008 - De novo, o Vitória pela frente

Em 2008, o Paraná voltou a encontrar o Vitória pela segunda fase da Copa do Brasil. O Tricolor, do técnico Paulo Bonamigo, recebeu o Rubro-Negro baiano na Vila Capanema na partida de ida. O jogo foi ruim, mas terminou com triunfo dos donos da casa pelo placar mínimo - gol de Joélson. Na volta, o Vitória, que havia trocado o técnico Vadão por Vágner Mancini, venceu o Tricolor pela primeira vez no torneio. Ganhou por 2 a 1, mas o gol fora de casa classificou os visitantes. Ramon e Jackson marcaram pelo Vitória; Fábio Luís selou a paz paranista. Ida (c): 1 x 0. Volta (f): 1 x 2. Na fase seguinte, o Paraná foi eliminado pelo Internacional.

Com gol de Joélson, o Paraná venceu o Vitoria da Bahia em Curitiba na Copa do Brasil de 2008.
Com gol de Joélson, o Paraná venceu o Vitoria da Bahia em Curitiba na Copa do Brasil de 2008.| Pedro Serapio/Arquivo/Gazeta do Povo
2015 - Decepção contra o Jacuipense

Uma das grandes decepções do Paraná na Copa do Brasil ocorreu na primeira fase de 2015. Na ida, jogando como visitante, o Tricolor engatilhou a classificação ao vencer por 1 a 0. Yan Philippe marcou aos 35 da etapa final. O que ninguém esperava, porém, é que a vantagem levada para Curitiba fosse por terra com uma atuação desastrosa. O Paraná levou pressão no primeiro tempo, mas segurou o 0 a 0. Após o intervalo, o time de Luciano Gusso voltou melhor, mas acabou sofrendo o gol que levou a decisão para os pênaltis. Mais eficientes, os baianos ganharam por 5 a 4. Ida (f): 1 x 0. Volta (c): 0 x 1. Pênaltis: 4 x 5.

Time do Paraná sentiu o baque após a eliminação para o Jacuipense, em plena Vila Capanema.
Time do Paraná sentiu o baque após a eliminação para o Jacuipense, em plena Vila Capanema.| Hugo Harada/Arquivo/Gazeta do Povo
2017 - Dois baianos eliminados

Uma das campanhas mais memoráveis do Paraná ocorreu em 2017, ano em que o time inclusive subiu para a Primeira Divisão do Brasileirão. No mata-mata nacional, o time enfrentou dois times da Bahia na campanha que terminou nas oitavas de final. Primeiro, o Tricolor paranaense despachou o Tricolor de Aço, em partida única pela segunda fase. Eduardo Brock e Renatinho garantiram o triunfo depois do intervalo. Jogo único (c): 2 x 0. Na sequência, o Paraná tirou o ASA de Arapiraca da competição, antes de medir forças com o Vitória, na quarta fase. Mantendo o bom retrospecto diante dos rubro-negros baianos, a equipe paranista surpreendeu logo no duelo de ida, fora de casa. Aírton, no fim do 1º tempo, e Guilherme Biteco, no fim do 2º tempo, decretaram o 2 a 0. Em Curitiba, a missão foi segurar o ímpeto dos visitantes, o que acabou sendo feito de maneira eficiente. Ida (f): 2 x 0. Volta (c): 0 x 0. Classificado, o Tricolor pegou o Atlético-MG nas oitavas de final, sendo eliminado no Independência (2 a 0) apesar da vitória em casa na ida por 3 a 2.

Paraná vence o Bahia em jogo único pela Copa do Brasil, em 2017.
Paraná vence o Bahia em jogo único pela Copa do Brasil, em 2017.| Antônio More/Arquivo/Gazeta do Povo
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