Reunião esquentou ainda mais o clima no Paraná| Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná

A reunião do Conselho Deliberativo do Paraná, que aconteceu na noite desta terça-feira (26), no Espaço Torres, na sede social da Kennedy, marcou mais um capítulo da crise que vive o clube. Com o clima quente, houve intensas discussões e um pedido de renúncia ao presidente do Conselho do Deliberativo, o Luiz Carlos Casagrande, o Casinha.

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O encontro marcou o retorno de Leonardo Oliveira às atividades do clube, após ficar afastado de licença médica. Próximo ao final da reunião, o pedido para que Casinha se retirasse, junto com a mesa diretiva, foi feito. O Conselho Deliberativo é composto por Délcio Adolfo Fiedler (1º Vice), Leandro Murilo Pereira (2º Vice), Alessandro Kishino (1º Secretário) e Humberto Osvaldo Schwartz (2º Secretário). Uma parte dos presentes aplaudiu(confira no vídeo abaixo, que circulou pelo WhatsApp e tem autor desconhecido), e hostilizaram Casinha na sequência. A reportagem procurou o dirigente para comentar a situação, mas ele não atendeu as ligações.

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A partir desse pedido, os ânimos ficaram exaltados e o debate tomou conta do local. Oliveira então se retirou da mesa, o que acabou levando ao fim da reunião, mas sem que muitos dos conselheiros e sócios entendessem o que havia acontecido. O mandatário teria afirmado que anunciará sua decisão no próximo sábado (30), onde uma nova reunião acontecerá (no mesmo local) e dessa vez será aberta para mil associados.

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Por mais de uma hora, os participantes foram deixando o Espaço Torres. A grande maioria ficou em dúvida sobre o que acontecerá a seguir, se haverá alguma renúncia por parte de membros do conselho tricolor ou não.

O objetivo principal da reunião era o esclarecimento da situação jurídica da sede da Kennedy e se é possível realizar a venda do patrimônio. O que foi explicado aos sócios e conselheiros é que a lei municipal 1.550, sancionada em 1958 pelo então prefeito Ney Braga, contém cláusulas de inalienabilidade e impenhorabilidade do patrimônio. No entanto, cabe a uma interpretação do juiz se as dívidas do clube se sobrepõe a essas cláusulas, abrindo uma brecha para que a venda possa ser feita, se assim o clube quiser.

Em outubro de 2015 a venda da sede da Kennedy foi aprovada por conselheiros paranistas. Porém, em quatro anos não houve nenhum negócio acertado pelo Tricolor.

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