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Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita). | Divulgação
Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita).| Foto: Divulgação

O Paraná somou dois pontos dos nove últimos disputados e ficou sem marcar gols em duas das três partidas mais recentes. Mesmo assim, o time voltou de São Paulo comemorando um avanço. A atuação eficiente da defesa, muito contestada no 4 a 4 no Recife, contra o Náutico, aliviou o time. O diferencial diante do Corinthians foi a participação dos meias na contenção dos avanços alvinegros, merecedora de elogios do técnico Pintado.

"Mostramos muita aplicação tática, disposição para marcar. E se mantivermos isso seremos uma equipe bem mais forte", comentou o treinador. "Não acho que abdicamos de atacar, mas a entrega dos homens de frente na marcação foi muito importante", complementou. Apesar da opinião contrária do chefe tricolor, a próxima missão do time é encontrar uma forma de contar com o apoio dos meias no desarme sem abandonar o atacante Josiel à sua sorte na área inimiga.

Principalmente porque poderia ser a solução para o equilíbrio sonhado pelo ex-jogador, preocupado com a impetuosidade excessiva do time. "A eficiência do ataque me daria tranqüilidade se o time estivesse mais equilibrado", afirmou Pintado, antes da partida de sábado. Corrigindo um defeito de cada vez, o time tenta achar a postura ideal. E acumula lições para isso.

A avaliação dos jogadores após o empate por 0 a 0, que levou o Tricolor aos 11 pontos, ficando ainda na parte de cima da tabela, manteve o foco na atuação do sistema defensivo. Todos elogiaram a força do combate, deixando de lado a perda da agressividade ofensiva. O meia Vandinho foi um dos poucos a levantar o tema. "Poderíamos ter vencido. Afrouxamos um pouco a marcação. Se tivéssemos marcado em cima até o fim o resultado seria melhor", garantiu.

Mais do que ter a marcação forte, o Tricolor se preocupou demais em não dar espaço no meio, sem incomodar a zaga rival. Um dos melhores lances do Paraná surgiu justamente de um raro momento de pressão na saída de bola paulista. Márcio Careca roubou a bola perto da área, mas concluiu mal.

Outra preocupação, esta já mostrada por Pintado durante a semana passada, é com a bola parada. O artifício, ideal para decidir jogos como o de sábado, truncados e com poucas chances de gol, é uma das fraquezas do time. "Temos trabalhado muito para melhorar nesse fundamento", admitiu.

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