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Problema comum no início de ano, o condicionamento físico surgiu como um dos maiores culpados pela campanha irregular do Paraná no Estadual – 5.º colocado no Grupo B. Pelo menos no discurso de atletas e comissão técnica. Mas agora a justificativa caiu por terra.

Na avaliação do preparador Marcos Walczak, depois de pouco mais de um mês de atividades intensas, a falta de fôlego não serve mais como argumento para o modesto posicionamento na classificação.

Apesar das dificuldades em colocar em ordem um grupo considerado "muito heterogêneo", todos estão preparados hoje para encarar os 90 minutos de partida. Há apenas uma exceção: o atacante Jeffe. Ele está liberado para jogar 70 minutos, pois cansa mais rápido, sente cãibra. "Isso é genético, mas dá para melhorar com um reforço muscular", explicou.

Como alguns jogadores não entravam em campo desde setembro do ano passado ou chegaram à Vila acima do peso, o trabalho ainda exigirá complementação. No roteiro paranista, deu tempo somente para regular a resistência, agora é a vez de trabalhar a força muscular – responsável por dar velocidade e explosão aos atletas. Processo especialmente importante pela característica fisiológica do atual grupo de atletas.

"Temos um elenco que é naturalmente lento, bem diferente daquele que disputou o Brasileiro do ano passado", comentou Marcos.

Diferentemente do que vinha fazendo até então, o técnico Luiz Carlos Barbieri não quis comentar a forma da equipe. Desde o início do torneio, ele vinha dizendo que o time estava sentindo a falta de preparo físico e que a evolução técnica e tática dependeria dessa recuperação. Ontem, optou pelo silêncio.

"Sobre isso, você fala com o nosso preparador físico. De repente eu digo alguma coisa e criam confusão", afirmou, reclamando ter sido mal-interpretado ao analisar para a imprensa o jogo com o Londrina (1 a 1 no Pinheirão). "Escreveram que eu tinha criticado um jogador. Nunca fiz isso", defendeu-se.

Para o meia Marcelinho, um dos últimos a se integrar ao grupo e ainda buscando o preparo ideal, o problema da falta de vitórias é outro. "A parte física não está pecando; não estamos é fazendo os gols", resumiu.

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