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Paraná sofreu com o Cascavel neste domingo, mas conseguiu conquistar a primeira vitória no Estadual | Marcos Machado / Jornal Hoje
Paraná sofreu com o Cascavel neste domingo, mas conseguiu conquistar a primeira vitória no Estadual| Foto: Marcos Machado / Jornal Hoje

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Não foi uma boa exibição, mas o Paraná Clube mostrou oportunismo e contou com um pouco de sorte para vencer o Cascavel por 2 a 0 neste domingo, no Estádio Olímpico Regional. O resultado deu ao Tricolor a sua primeira vitória no Campeonato Paranaense e fez a equipe deixar a lanterna do Estadual, posição que ocupava depois dos resultados de sábado.

Apesar dos três pontos somados, quem mostrou mais futebol foi o Cascavel. A equipe de casa se deu ao luxo de perder muitas chances de gol, incluindo uma penalidade máxima, e foi castigada com uma velha máxima do futebol. Do lado paranista, o técnico Paulo Comelli ainda terá muito trabalho pela frente, sobretudo no meio-campo e no ataque.

A dupla formada por Wellington Silva e Abuda não funcionou mais uma vez e o meia Kleber esteve muito mal. De bom o Paraná teve a atuação do goleiro Ney, e as entradas do meia-atacante Elvis e do zagueiro Luis Henrique, que voltou aos gramados após quase nove meses tratando seguidas lesões no joelho.

O Tricolor, agora em nono na classificação com quatro pontos, volta a campo na próxima quinta-feira, às 21h50, na Vila Capanema, contra o Engenheiro Beltrão. Já o Cascavel – 14.º com um ponto – vai tentar a primeira vitória em Irati, diante do Azulão, às 16h30 de quarta-feira.

Sob forte calor, Tricolor escapa de revezes no primeiro tempo

Na base da correria e muita vontade, Cascavel e Paraná começaram a partida deste domingo procurando o ataque. Do lado paranista, a equipe encontrou muitas dificuldades na criação de jogadas ofensivas, insistindo em lançamentos longos e cruzamentos na área. Ainda assim, conseguiu assustar o goleiro Márcio em alguns momentos. Nada que pudesse empolgar o torcedor do Tricolor.

Já a equipe da casa atuou com muita velocidade, explorando os contra-ataques e contando com várias falhas de marcação do Paraná. Somado a isso, a Cobra ainda teve uma cobrança de pênalti a seu favor, logo no início de jogo. Em um lance infantil, Wellington Silva colocou a mão na bola dentro da área e o árbitro Héber Roberto Lopes assinalou a penalidade. Mas na cobrança, Irineu bateu mal e o goleiro Ney fez a defesa.

Depois do pênalti desperdiçado, o jogo caiu de ritmo e de qualidade, com excesso de passes errados e faltas. Em uma delas, o volante Hernani acertou Endrigo de forma desleal e só não foi expulso porque a arbitragem não acompanhava a jogada de perto. Na segunda metade da primeira etapa, o Cascavel se retraiu e o Tricolor até exerceu um breve domínio, mas sem qualquer criatividade.

Pelo que foi visto nos primeiros 45 minutos, o empate até era um bom negócio para o Paraná.

Pressão da Cobra continua, mas quem marca é o Paraná

Para melhorar o desempenho ofensivo do Paraná, o técnico Paulo Comelli colocou o meia Gedeon no lugar de Wellington Silva, mas ao invés do Tricolor melhorar, piorou. Resultado: o Cascavel ganhou confiança e partiu para cima dos visitantes. Enquanto a bola não parava no ataque paranista, a pelota não saia dos pés dos atacantes da Cobra, que testaram o goleiro Ney em cinco ocasiões nos primeiros 10 minutos.

A Cobra ainda teve do que reclamar, logo aos 11. Endrigo foi derrubado na área e pediu pênalti, mas Héber Roberto Lopes nada assinalou. Logo depois, Paulo Comelli tentou melhorar o desempenho da sua equipe com a entrada de Elvis. O jovem meia-atacante deu mais mobilidade ao setor, e aos poucos do Tricolor passou a equilibrar o confronto no Olímpico Regional.

Mesmo com as melhores chances de abrir o placar, o Cascavel seguiu errando no arremate final ou parando em Ney. Como no futebol o velho ditado não falha – "quem não faz, leva" –, quem chegou às redes pela primeira vez foi o Paraná. Aos 30 minutos, o apagado Lenílson chamou a responsabilidade, abriu espaço na defesa da Serpente e chutou para marcar.

O gol desestabilizou o Cascavel, que perdeu boa parte da sua presença ofensiva, e quem chegou perto de marcar mais uma vez foi o Tricolor. Primeiro o goleiro Márcio impediu o segundo de Lenílson na partida. Em seguida, o arqueiro da Serpente impediu gol contra de Domingos. Mas aos 45 minutos, Murilo deu um chapéu no goleiro, a bola bateu na trave e voltou para o lateral marcar o segundo do Paraná e fechar o placar.

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