Paraná divulga os vínculos dos atletas do time profissional e revela Base como principal parceira

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O Paraná Clube divulgou nesta segunda-feira (11), por meio de seu site oficial, a lista de 30 atletas do futebol profissional do clube e a quem pertence os direitos federativos de cada um deles. Pouco mais da metade dos atletas (16) pertence a pelo menos um parceiro se não o próprio atleta. Seis deles (Rodolfo, Vinícius, Élvis, Bruninho, Igor e Maicon) são fruto da parceria com a Base, empresa que gerencia as categorias de base do clube e que reformou a sede de Quatro Barras, transformada no CT Ninho da Gralha. A Base virou o principal parceiro paranista após a saída quase completa da L.A. Sports do clube.

Outros parceiros colaboraram com a formação do time paranista com mais de um jogador. Os laterais Murilo e Guaru são de uma parceria entre o Tricolor, os próprios atletas e a APKSPORTS. Curiosamente, os dois jogaram juntos no Toledo. A Zetex possui três jogadores: Éverton, Wellington Silva (o Marília está envolvido também) e Edimar (em parceria com o atleta e a Goold Soccer). Aliás, o volante Edimar é o jogador mais "fatiado" do elenco, com quatro "donos", juntamente com o volante João Paulo, único jogador da L.A. Sports, antiga principal parceira, no time. João Paulo também pertence ao Avaí e ao próprio atleta.

Outros clubes não são parceiros usuais do Paraná na atual equipe. Além de João Paulo e Wellington Silva, apenas Douglas Tosta (União São João), Marcelo Toscano (Paulista) e o lateral Yohei (Camboriú) são divididos com outras agremiações esportivas. O jovem Douglas, jogador criado no clube, é o único com direitos federativos 100% do Tricolor. Um atleta, Vainner, está em avaliação e a permanência dele depende do veredicto da comissão técnica.

Empresário para quê?

Na listagem divulgada pela diretoria foi revelado que alguns jogadores do Paraná são responsáveis por gerenciar a própria carreira. São eles os goleiros Luís Carlos e Juninho, o zagueiro Irineu e o volante Emanuel. Os demais têm alguma empresa, entre ela a própria Base, ou um empresário atuando pelo atleta.

Alguns empresários têm mais de um jogador no Tricolor. Exemplos de Eros (Alessandro Lopes e Yohei) e Lê, ex-ponta direita do São Paulo (Luiz Henrique Camargo e Douglas Tosta). Uma curiosidade da lista é que o ex-volante do Paraná, Hélcio, é responsável pelo gerenciamento da carreira de Márcio Diogo, vindo do Ipatinga. Como jogador, Hélcio teve boa passagem pelo Atlético Mineiro, o que pode ter propiciado bons contatos em Minas Gerais.