O Paraná Clube vai iniciar na manhã desta quinta-feira uma luta judicial para receber boa parte dos R$ 1,7 milhão referentes à venda do atacante Rodrigo Pimpão. A decisão veio após mais uma promessa não cumprida pelos dirigentes cariocas e a ação, já pronta, deverá ser ajuizada pelos advogados do Tricolor, pedindo a execução do contrato firmado com os vascaínos. A equipe da Colina havia pedido paciência para deixar os pagamentos em dia nesta quarta-feira, o que não ocorreu.
"Tudo está entregue ao nosso jurídico. Eles nos pediram calma nesta semana e nós demos até hoje para eles acertarem os débitos. A promessa foi feita de que deixariam tudo em dia, porém até agora nada", lamentou o vice-presidente de futebol do Paraná, Márcio Villela, à Gazeta do Povo.
O Vasco até agora só teria feito o pagamento de duas parcelas de R$ 100 mil, algo fora do que havia sido acordado no ato da venda (os clubes acertaram o parcelamento em oito vezes de R$ 212,5 mil). O Paraná só recebeu estes R$ 200 mil do time carioca e R$ 700 mil do empresário Carlos Leite, parceiro da equipe da cruzmaltina na aquisição de Rodrigo Pimpão. Ou seja, restam R$ 800 mil a serem pagos.
Segundo a diretoria do Paraná, existem também duas multas a serem cobradas em juízo, uma pela quebra de contrato, e outra pelo tempo em atraso. O valor atual da dívida só de atrasados estaria próxima de R$ 1 milhão. Por enquanto os dirigentes tricolores não falam no retorno de Pimpão ao clube que o revelou, mas a possibilidade não está descartada e vai depender do entendimento da justiça sobre o caso.
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