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Atacante desperta interesse

O presidente José Carlos de Miranda contou que não pára de ser procurado por empresários querendo negociar Josiel, artilheiro do Brasileiro com nove gols: "E para todos falo a mesma coisa: mandem a proposta de algum clube." Segundo ele, até agora a única proposta concreta foi de um time húngaro. "Mas nem repassei ao jogador porque não nos interessava de forma alguma", afirmou.

Depois do jogo de sábado contra o Atlético, o técnico Pintado parecia inclinado a aceitar a proposta de um clube dos Emirados Árabes Unidos e deixar o Paraná. Ontem, porém, já dava a entender que são boas as chances de permanecer na Vila Capanema.

Tanto que apareceu cedo para trabalhar. Primeiro comandou um treino dos jogadores que não participaram do clássico. Depois foi ver o vídeo da partida entre Fluminense, adversário de amanhã, e Botafogo. No início da tarde de hoje embarca com a delegação para Volta Redonda.

Mas continua em dúvida sobre a situação. "Tive uma conversa proveitosa com o Vavá (Durval Lara Ribeiro, diretor de futebol) na noite de ontem (sábado) e agora na viagem voltarei a falar com a diretoria", contou Pintado, que quer a segurança de saber que o trabalho no Tricolor será levado adiante. "Sei que dificilmente algum time no Brasil igualaria essa proposta que recebi. Mas o que penso é no projeto do Paraná", acrescentou.

Se for, o técnico levará toda a comissão técnica: o auxiliar Marcelo Martelotti, trazido por ele próprio, o preparador físico Marcos Walczak e o preparador de goleiros Renato Secco, que já estavam anteriormente no clube. Se ficar, vai receber um aumento de salário dentro dos limites financeiros do Tricolor.

O presidente José Carlos de Miranda conversou apenas na sexta-feira com o treinador. "Recebi a ligação de um repórter querendo saber sobre o assunto. Imediatamente chamei o Pintado e perguntei se havia realmente mandado seu assessor de imprensa divulgar uma nota sobre a proposta. Então ele me mostrou o fax que teria vindo dos Emirados Árabes. Desde então, não me procurou mais."

O dirigente acredita que dois fatos possam fazer Pintado decidir ficar: alguns jogadores brasileiros não estarem recebendo de acordo com o combinado no Oriente Médio; e treinadores como Renato Gaúcho e Cuca terem negado propostas de lá.

"Vem essas ofertas milionárias, mas parece que às vezes não é bem assim. Pode ver que o pessoal já está ficando meio cabreiro", comentou.

De qualquer maneira, dizendo ter outros nomes engatilhados, o presidente não se mostrou preocupado. "Ninguém é insubstituível. Pode ter certeza de que, se ele quiser sair, no outro dia já teremos outro trabalhando conosco", sentenciou Miranda, que reserva para si o direito de escolher os técnicos do Tricolor.

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