Adversário
Leão da Estradinha vem fechado e com problemas
O departamento médico "escalou" o Rio Branco para o jogo contra o Paraná, na Vila Capanema. O lateral-direito Baiano, o volante Orlei e o zagueiro Alisson, aprovados, jogam; o atacante Vinícius e o volante Juninho, vetados, não. Será a estreia oficial do técnico Nilo Neves, que como jogador foi sete vezes campeão estadual pelo Coritiba, entre os anos 60 e 70.
O ex-lateral-esquerdo montou uma equipe com muitas peças de marcação. Serão três zagueiros, com o experiente Nem fazendo a sobra. À frente, uma linha de três volantes. Ídolo da torcida, Ratinho terá liberdade para jogar do meio para a frente. Atacante mesmo, só Marcos Túlio.
"Entraremos na competição querendo dificultar o máximo, fazer o melhor e ficar entre os oito, apesar de todos os problemas que temos no começo", disse Nilo, referindo-se também à inscrição em cima da hora de alguns jogadores.
Oliveira revela indecisão sobre o time
Após o jogo-treino com o Joinville, o técnico Marcelo Oliveira revelou ter pensado em escalar como titulares para a partida de hoje alguns jogadores que fizeram parte do time reserva que atuou no segundo tempo na quarta-feira e mostrou estar mais solto do que o titular. Porém os treinos do restante da semana o fizeram abandonar a ideia e o Tricolor vai com a formação preferida pelo treinador, contando com seis remanescentes de 2009 e cinco reforços.
"Entendemos que esse time está em condições de começar. Mas, em um jogo como esse, alguns podem sentir mais o aspecto físico do que outros. Se isso acontecer, tiro depois", explica Oliveira.
Uma de suas principais preocupações é o meia Márcio Diogo, que no ano passado foi atrapalhado por uma sequência de lesões no Ipatinga. Por isso, é quase certa a entrada de Élvis no segundo tempo. Outro que tem chamado a atenção nos treinos e deve ser chamado durante a partida é o atacante Douglas. A força máxima foi garantida com a recuperação do lateral-esquerdo Guaru. Ele não enfrentou o Joinville por causa de dores musculares, mas está liberado para estrear.
Outros jogos
Em Rolândia
Nacional X Paranavaí
Campeão brasileiro com o Atlético, em 2001, o volante Douglas Silva será a atração no banco do Nacional para o jogo com o Paranavaí, às 16h50, no Erick Georg. Ele acaba de chegar ao clube, em uma leva com mais de uma dezena de atletas e o técnico Celso Fernandes. Apesar da montagem precária do NAC, o ACP evita assumir o favoritismo. "O Nacional é favorito pela campanha que fez no ano passado", disse Itamar, ignorando o fato de o adversário ter sido totalmente reformulado.
Em Irati
Iraty X Engenheiro Beltrão
Contusões atrapalharam a montagem de Iraty e Engenheiro Beltrão para o confronto das 16h40, no Coronel Emílio Gomes. O zagueiro Gilvan (lesão muscular) e o meia-atacante Danielzinho (dores no quadríceps) desfalcam o Azulão. No Aereb, quatro ausências: os zagueiros Wellington e Leonardo (contratura muscular), o meia Safira (contusão na perna direita) e o goleiro Jean (caiu sobre o braço esquerdo).
O capitão Luís Henrique, um dos remanescentes de 2009, chamou os companheiros para dizer que o Paraná precisa melhorar o aproveitamento em casa a qualquer custo. Ao mesmo tempo, o técnico Marcelo Oliveira não cansa de repetir que um clube como o Tricolor não pode ter um aproveitamento tão baixo como no Paranaense do ano passado. Ou seja, todos estão avisados: ganhar na Vila Capanema e fazer uma boa campanha são obrigações no segundo Estadual com supermando, que começa para o time hoje, às 18h30, contra o Rio Branco.
O jogo em casa é a chance de mostrar que surtiu efeito o papo com o capitão sem contar conversas parecidas com comissão técnica e diretoria. "Nós, que já estávamos aqui, sabemos ter ficado em débito com o torcedor. A intenção é passar isso para quem chegou e fazer o Paraná muito forte na Vila", diz Luís Henrique.
O zagueiro, que se lesionou no primeiro semestre e voltou a atuar apenas no fim do ano, leva em consideração números como apenas 60% de aproveitamento em casa no Paranaense (5 vitórias, 3 empates e 5 derrotas) e 56% de aproveitamento na Série B nacional (9 vitórias, 5 empates e 5 derrotas).
Pelo menos no jogo-treino de quarta-feira, contra o Joinville, os torcedores todos associados mostraram boa vontade. "Houve uma reação de ansiedade normal para uma equipe que não vem obtendo bons resultados. Mas vi principalmente incentivos quando saía uma boa jogada", afirma o técnico Marcelo Oliveira. "Contamos com esse apoio. Em retribuição, tenho cobrado empenho constante dos jogadores.", acrescenta.
Recém-contratado, o treinador estudou os números de 2009 e ressalta que a campanha no Paranaense não chegou a empolgar os tricolores em nenhum momento, além de o início ter sido péssimo. "Isso tem sido tema de várias conversas com o grupo. O Paraná não pode ter apenas 47% de aproveitamento na primeira fase e 58% na segunda. O quinto lugar no Estadual também não é condizente com o tamanho do clube. Para começar, os jogadores foram lembrados que no ano passado o time perdeu por 3 a 0 na primeira rodada (para o J. Malucelli, no Ecoestádio)."
Algo parecido nem passa pela cabeça dele e dos jogadores. "Precisamos arrancar bem. Ainda mais em um campeonato com essa particularidade (supermando). Para a estreia, ainda sem a melhor condição física, será necessário um sacrificiozinho deles", pede Oliveira, de olho na tabela. "Dos quatro primeiros jogos, três são em casa", completa, pensando em aliar o bom aproveitamento em casa a uma boa campanha, que levará a mais jogos em casa na segunda fase.
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Ao vivo
Paraná x Rio Branco, às 18h30, no PFC, e no tempo real da Gazeta (www.gazetadopovo.com.br/esportes).
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Em Curitiba
Paraná
Juninho; Alessandro Lopes, Irineu e Luís Henrique; Murilo, Luiz Camargo, João Paulo, Márcio Diogo, Marcelo Toscano e Guaru; Wellington Silva.
Técnico: Marcelo Oliveira.
Rio Branco
Alexandre; Daniel, Nem e Alisson; Baiano, Yves, Marquinhos, Orlei e George; Ratinho e Marco Túlio.
Técnico: Nilo Neves.
Estádio: Vila Capanema. Horário: 18h30. Árbitro: Nilo Neves de Souza Júnior. Auxs.: Marcos Rogério da Silva e Loemir José Stelma.
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