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A "Copa do Mundo" particular do Paraná Clube dentro do Brasileirão chega a sua derradeira decisão neste domingo, quando a equipe enfrenta o São Paulo, campeão brasileiro deste ano, na Vila Capanema. Se para os paulistas a partida não vale nada na competição, para o Tricolor paranaense o confronto vale o sonho da Libertadores, que está a 90 minutos de se tornar realidade. Assim como em uma Copa de seleções, em momentos decisivos como esse o maior problema é controlar a ansiedade dos jogadores.

Depois da humilhante derrota para o Atlético-PR por 4 a 0 no dia 28 de outubro, o técnico Caio Júnior pregou que a partir do adversário seguinte, o Cruzeiro, seriam sete decisões, assim como uma Copa do Mundo. De lá para cá foram três vitórias, um empate e duas derrotas. Faltando apenas um jogo, a equipe se encontra na 5.ª colocação na tabela e, se a competição terminasse hoje, estaria na Libertadores do ano que vem.

Para não depender do resultado de Figueirense e Vasco, a ordem é vencer a qualquer custo. Nem mesmo os 85% de chances de chegar ao torneio continental pela primeira vez em sua história e o fato do São Paulo vir a Curitiba com um time misto iludem Caio Júnior, que prega a política de pés no chão até o final. "Conseguimos a vantagem e vou ter que trabalhar a ansiedade dos jogadores porque ainda não conquistamos nada. O Muricy falou muito sobre isso logo antes do São Paulo ganhar o título. Vamos ter que lidar com essa pressão, focar na partida e tentar não levar mais responsabilidade do que o necessário", frisou o treinador paranista.

Nesta segunda-feira o elenco folgou, e os trabalhos serão retomados nesta terça-feira. O único desfalque confirmado é o zagueiro Gustavo, que era um dos oito pendurados no Paraná, e que cumpre suspensão automática. Como é a última partida do ano, existe a forte tendência de que a vitória frente ao São Caetano tenha sido o derradeiro jogo do defensor com a camisa tricolor. Times do exterior e da capital paulista estariam interessados em seu futebol. Outros que integram a lista dos mais procurados por outras agremiações de dentro e fora do Brasil são Maicossuel, Sandro e Leonardo.

A diretoria já declarou que deve vender alguns atletas para não encerrar o ano no vermelho. Dos que especula-se que serão vendidos, o atacante Leonardo é o que tem mais chances de ficar, em caso de classificação para a Libertadores. A vaga no torneio também pode possibilitar a entrada do Paraná no Clube dos 13, entidade que comercializa os direitos de exibição do Brasileirão. Se o Tricolor entrar para o grupo, a tendência é que a atual verba de R$ 3,5 milhões duplique para o ano que vem.

Reforços para 2007

Em época de fim de temporada, o conselheiro Durval de Lara Ribeiro, o Vavá, costuma dar as caras com mais freqüência na Vila Capanema. O dirigente, que trouxe alguns dos principais jogadores do time desta temporada, já estaria negociando a chegada de alguns reforços para a próxima temporada. Especula-se que os atacantes Wando, do Cruzeiro, e Wellington Amorim, do Marília, encabecem a lista. O anúncio das primeiras novidades deve sair na próxima semana, após o término do Nacional.

Ingressos

A busca por ingressos nas sedes do Paraná esta segunda-feira foi intensa durante todo o dia. Da carga total para a partida, que é de 18.600 ingressos, pelo menos oito mil já foram vendidos. Até mesmo para o setor dos visitantes, que conta com 2.100 lugares, a venda foi muito boa. Se a procura continuar assim, as entradas devem se esgotar até quarta-feira.

Para os paranistas, os preços são os seguintes: cadeiras - R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada); arquibancadas sociais - R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada); reta do relógio - R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada); curva norte - R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia-entrada). Proprietários de cadeiras cativa, desde que em dia, pagam R$ 10,00. A torcida do São Paulo paga R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada).

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