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O renovado time paranista ganhará uma semana de trabalho após a partida desta tarde, contra o Londrina | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
O renovado time paranista ganhará uma semana de trabalho após a partida desta tarde, contra o Londrina| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

O Paraná completará hoje a "cota de paciência" pedida pelo técnico Paulo Comelli no início da temporada. Diante do Londrina, às 19h30, na Vila Capanema, o Tricolor fará a sua quinta partida no Paranaense, marca considerada razoável por seu treinador para o início das cobranças em relação ao novo time.

Passados os cincos jogos "regulamentares", a equipe tem boas chances para receber uma avaliação positiva. Após um começo muito ruim – com goleada sofrida para o J. Malucelli, por 3 a 0 –, o Paraná foi aos poucos se acertando e vê no compromisso com o Tubarão a oportunidade de deslanchar no Estadual.

Para tanto, só a vitória interessa. Com sete pontos conquistados (empate com o Paranavaí e vitórias sobre o Cascavel e o Engenheiro Beltrão), mais três deixarão os paranistas em posição confortável na tabela e com uma semana inteira de trabalho pela frente. Depois do Londrina, a equipe folga na rodada do meio desemana e volta a campo apenas no domingo que vem, frente ao Iraty.

"A vitória será importantíssima. Sabemos das dificuldades que vamos encontrar, mas precisamos dos três pontos. Se assim acontecer, vamos ter mais tempo para preparar o time visando ao restante da competição e a Copa do Brasil (confronto com o Mixto-MS)", analisa Paulo Comelli.

Tempo que poderá servir mais para ajustes. Afinal, o Tricolor parece ter encontrado o seu time ideal na última quinta-feira, quando bateu o Engenheiro Beltrão por 2 a 0. Isso graças ao futebol do menino Elvis, que deu ao time a criatividade que faltava.

"O Elvis implantou velocidade na equipe, o que foi importante. Além disso, qualidade, inteligência e conseguimos posicionar melhor o Wellington Silva na área. E ele se entendeu bem com o Lenílson, os dois revezando no ataque", comenta o treinador.

Antes disso, o Paraná já havia ganho uma maior proteção à defesa que faltou na largada da disputa. O que era um esquema com apenas um volante, Hernani, transformou-se em uma formação bem mais cautelosa com a entrada de outro volante, Agenor.

Além da escalação, o tempo serviu também para arrumar outras coisas. "Desde o primeiro jogo com o J. Malucelli, que foi bem aquém do que poderíamos fazer, tivemos uma evolução em todos os aspectos. Estamos com mais ritmo de jogo, nossa parte física está melhor e o entrosamento também", diz o lateral-direito Murilo.

Sem problemas de contusão ou suspensão, Paulo Comelli repetirá exatamente a mesma equipe do último jogo. Ponto positivo graças também ao fim temporário do rodízio na meta, com a boa performance de Ney nas duas partidas em que foi o titular da camisa 1, com direito à defesa de pênalti.

Na TV

Paraná x Londrina, às 19h30, no Premiere.

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