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O pesadelo de cair para a Terceirona, que voltou com a derrota para o Brasiliense há uma semana, acabou respingando na imprensa. Após uma reunião da diretoria, o Tricolor decidiu proibir qualquer jogador de dar entrevistas pelo telefone. Como se isto não bastasse, o clube vetou que os profissionais captem imagens dos treinos ao lado do campo, repetindo uma atitude que não evitou a queda em 2007.

Segundo o gerente de futebol Beto Amorim, a decisão de não permitir que os atletas falem com os jornalistas por telefone tem como objetivo evitar mal-entendidos, como declarações que depois são negadas pelos autores. Além disso, a medida, diz o clube, visa a valorizar os repórteres que estão diariamente na Vila Capanema. Os atletas que não respeitarem a ordem receberão multas severas.

"Tem que ter o Greysson (Assunção, assessor de imprensa) como testemunha das entrevistas para que não se tenha dúvida sobre o que ele (o jogador) falou", diz o dirigente.

Já a proibição para cinegrafistas e fotógrafos foi tomada após uma reportagem divulgada na semana passada pela CNT. Depois de ver uma matéria sobre os problemas do gramado da Vila Capanema e a influência dele na contusão de alguns atletas, a diretoria tricolor optou por vetar o acesso ao campo de toda a imprensa enquanto o Tricolor estiver treinando. "Todo campo tem buracos", justificou Beto, afirmando ainda que a decisão veio de cima e que o Tricolor "não é contra a imprensa". O veto inclui também as obras do CT de Quatro Barras.

Os problemas paranistas com a imprensa não são novos. No ano passado, depois de o ex-dirigente Ricardo Machado Lima ter sido fotografado com os olhos fechados durante um treino, o próprio ex-cartola proibiu que fossem feitas imagens no estádio paranista. O resultado foi alguns profissionais sendo obrigados a subir um viaduto para trabalhar. Decisão que não evitou o rebaixamento tricolor no mesmo ano em que disputou a Taça Libertadores da América.

Comelli pode voltar

O departamento jurídico do Paraná entrou ontem com um efeito suspensivo no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para que o técnico Paulo Comelli possa comandar a equipe ao lado do gramado contra o Barueri. A decisão do tribunal deve ocorrer até sexta-feira.

Quanto ao time, o treinador deve defini-lo no coletivo desta tarde, mas nos últimos treinamentos o comandante já demonstrou que pode mudar para o 3–5–2. O goleiro Mauro e o volante Agenor seguem no departamento médico e são dúvidas para a partida.

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