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Pará (à frente), Murilo e Marcelo Toscano (caído) comemoram o gol do Paraná contra o Cerâmica: decisão na Vila | Wesley Santos/Foto Arena/AE
Pará (à frente), Murilo e Marcelo Toscano (caído) comemoram o gol do Paraná contra o Cerâmica: decisão na Vila| Foto: Wesley Santos/Foto Arena/AE

Cerâmica-RS 1 X Paraná 1

Não foi a estreia que o torcedor queria. Com um empate por 1 a 1, ontem, diante do Cerâmica, no Passo D’Areia, em Porto Alegre, o Paraná não fez da abertura da Copa do Brasil um recomeço da temporada. O placar de igualdade amplia a série sem vitórias do time, que agora, contando com os confrontos do Paranaense, não sai de campo vitorioso há quatro jogos. Quem comemorou foram os gaúchos, que extendem o duelo para o dia 24 de fevereiro, na Vila Capanema. Um empate sem gols classifica os paranistas.

Sob um forte calor de 33°C, o encontro se mostrou complicado. Antes mesmo de o jogo começar, o treinador paranista Mar­­celo Oliveira já elogiava o adversário. Apesar de ter se tornado um time profissional há apenas três anos, o Tricolor de Gravataí, que disputa a Segunda Divisão do futebol gaúcho, não seria encarado de maneira diferente. "Não tem ninguém bobo, todo mundo sabe marcar e correr. Eles não chegaram a essa competição por acaso", dizia o comandante.

A expectativa de grande dificuldade logo se confirmou. Bruno Alex, aos 12 minutos, de fora da área, acertou o ângulo do goleiro Juninho e tratou de colocar os donos da casa em vantagem. Só aos 37, depois de uma jogada na área, Pará igualou o marcador.

"Demorou para entrarmos no jogo. Estávamos apáticos, mas depois que levamos o gol tivemos outra pegada e dominamos o jogo", explicou o lateral-direito Murilo, no intervalo.

As chances desperdiçadas no segundo tempo comprovam a principal deficiência paranista. Apesar de ter volume de jogo e um jogador a mais nos minutos finais (o zagueiro Aguinaldo foi expulso aos 35), os atacantes do Tricolor não conseguiram balançar a rede. No Estadual, foram apenas oito gols em seis partidas.

"Pecamos nas finalizações. É trabalhar para a bola entrar. Não é possível...", lamentou o meia Él­vis, que entrou no lugar do autor do gol paranista. "Empa­­tamos, mas nao foi por falta de oportunidade", emendou o lateral-direito Jéfferson.

Contra o Iraty, sábado, e o Operário Ferroviário, na próxima quarta, o Paraná tem a chance de usar a Vila Capanema a seu favor e mudar a posicão do clube no Estadual. Para reerguer o moral do time e sair da parte de baixo da tabela, só resta uma opção.

"Sem dúvida precisamos ga­­nhar esses dois jogos. Não passa pela cabeça não fazer o resultado em casa", confirma Oliveira.

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Veja a ficha técnica do jogo Cerâmica-RS 1 X 1 Paraná.

Em Porto Alegre

Cerâmica

Donizetti; Jefferson, Aguinaldo, Fábio Vidal (Vinícius) e Jonata (Gean); Sidiney, Lico, Rafael e Bruno Alex (Gabriel); Felipe e Rocha.

Técnico: Leocir Dall’astra.

Paraná

Juninho; Chicão, Diego Correia e Luís Henrique; Murilo (Jefferson), Luiz Camargo, João Paulo, Pará (Elvis) e Guaru; Wellington Silva (Douglas Santana) e Marcelo Toscano.

Técnico: Marcelo Oliveira.

Estádio: Passo d’Areia. Ár­bitro: Edmundo Alves do Nascimento. Gols: Bruno Alex (C), aos 12/1º, e Pará (P), aos 37/1º. Amarelos: Jef­­ferson, Luís Henrique, Guaru e João Paulo (P) e Rocha e Aguinaldo (C). Vermelho: Aguinaldo, aos 35/2º (C). Público: 488 pagantes (536 total). Renda: 14.640.

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