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Tricolores

Surpresa – Com treino marcado para o Pinheirão ontem à tarde, o Paraná só ficou sabendo da interdição do estádio quando os jogadores se preparavam para embarcar no ônibus. A solução momentânea foi levar o time para trabalhar no Centro Politécnico, outro local costumeiramente freqüentado pelo Tricolor.

Valeu, Chica – Segundo a assessoria de imprensa, o time foi salvo de dar com a cara no portão por uma ligação providencial da Chica, conhecida funcionária da Federação Paranaense de Futebol.

Time – No coletivo de ontem o técnico Pintado promoveu duas mudanças na equipe em relação à que começou jogando domingo contra o Cruzeiro. Colocou o zagueiro Neguette na vaga do suspenso Toninho e no ataque testou Vandinho na vaga de Vinícius Pacheco.

Uma disputa política no Internacional de Santa Maria chegou a abalar ontem a tranqüilidade do atacante Josiel, artilheiro do Brasileiro com cinco gols. Porém, afirmando ter toda a documentação em ordem, o Paraná garante não haver a menor possibilidade de perder o jogador.

O atual presidente do clube gaúcho, Marineu Ziani, contesta a transação feita pelos antecessores. "Não temos nada contra o Josiel e o Paraná. O grande problema foi o trabalho mal feito por quem estava aqui, que estamos buscando reparar na Justiça", afirmou, em entrevista à rádio Banda B.

Ele se refere ao fato de os direitos federativos do atacante terem sido repassados por Heriberto Marquetto, presidente até dezembro do ano passado, como garantia de uma dívida com Ivo Santa Lúcia, que havia comandado o clube anteriormente. "E foi ele (Santa Lúcia) quem vendeu o atacante ao Paraná. Mas isso é ilegal, não poderia ser feito, até porque na época o presidente já não poderia nem mesmo assinar pelo clube", acrescentou.

A intenção do dirigente é recuperar os direitos sobre Josiel. No entanto, não parece querer tirá-lo do Paraná. Está mais preocupado em ver o seu clube receber os valores referentes à transação em vez de Santa Lúcia.

"A briga é dos tchês, eles que se entendam", se eximiu o vice-presidente de futebol paranista, José Domingos. "Até porque tivemos o cuidado de só registrar o Josiel quando estivesse totalmente liberado", contou, lembrando de outra pendência judicial, entre o clube gaúcho e o Brasiliense, time para o qual o jogador foi emprestado em 2006, resolvida com um acordo em janeiro. "Inclusive hoje (ontem) revisamos toda a documentação e nos certificamos de que não há o que temer", informou.

Ele acredita que o sucesso do centroavante nas três primeiras rodadas do Brasileiro e a proximidade do pagamento da segunda parcela (dia 22 de junho) fizeram o caso vir à tona. O Tricolor comprou de Santa Lúcia 90% dos direitos federativos. Já pagou 50% através de seu fundo de investimentos e ainda tem por quitar duas parcelas de 20%.

O artilheiro tem o mesmo pensamento: "Talvez o momento pelo qual estou passando despertou isso, mas se houvesse realmente alguma pendência eu não poderia nem estar jogando", declarou. Ziani, por sua vez, faz questão de negar o suposto oportunismo. "Estamos tentando rever a situação desde que assumi a presidência", garantiu.

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