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O solitário torcedor paranista não quis nem saber da forte chuva na Vila Capanema e aplaudiu a ótima atuação do time contra o Paranavaí | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
O solitário torcedor paranista não quis nem saber da forte chuva na Vila Capanema e aplaudiu a ótima atuação do time contra o Paranavaí| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
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Era para ser um treino para o jogo decisivo da quarta-feira contra o Sport, como afirmou o técnico Marcelo Oliveira. Acabou sendo uma goleada. Debaixo de muita chuva, o Paraná venceu o Parana­vaí por 4 a 1, ontem à noite, na Vila Capanema. No Estadual, manteve-se em quarto lugar e precisa de tropeços de Coritiba, Atlético e Ira­ty para sonhar com o título. Mas, com a vitória de ontem, embarca motivado para enfrentar o Leão, no Recife, pela vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil.

Se em partidas anteriores o destaque paranista era a força da defesa – que segue como uma das me­­nos vazadas do Estadual, nove gols sofridos, ao lado do Atlético –, on­­tem foi o meio de campo que brilhou. Apenas 1.413 torcedores pagaram para as­­sistir aos dois gols de João Paulo. O meia abriu o placar, de cabeça, aos 16 minutos, e fe­­chou a goleada, em um chute forte, aos 21 do segundo tempo.

Pará, que, com as boas atuações do zagueiro Diego Correia improvisado na lateral-esquerda, foi deslocado ao meio de campo, fez um golaço de falta, aos 24 minutos, seguido pelo gol de Marcelo Tos­­cano, aos 41 mi­­nutos do primeiro tempo. Ainda assim, a parca torcida gritou o nome de Juninho, em­­bora o arqueiro poucou tenha sido exigido pelo ataque do ACP. Em cada um dos três jogos an­­teriores, porém, defendeu um pê­­nalti.

O placar do Tricolor não foi maior porque teve um gol corretamente anulado, na falta do zagueiro Luís Henrique ao cabecear; um chute de Pará foi no travessão; outro, de João Paulo, acertou a trave. Houve, ainda, um pênalti não marcado em Marcelo Toscano. O Vermelhinho marcou apenas no início do segundo tempo, aos 6 minutos, com Danielzinho, que entrou no lugar de um inoperante Marcelo Peabiru.

A postura mais ofensiva do Paraná exibida ontem foi resultado da mudança em relação ao time que perdeu por 1 a 0 para o Cori­­ti­ba, no meio da semana. Saiu o vo­­lante Edi­mar para o retorno do meia Éverton. Seria injustiça, po­­rém, atribuir todo o mérito à substituição. Toda a equipe exibiu disposição ao ataque. "Montamos um time bem ofensivo para ditar o jogo", explicou o treinador, antes do jogo.

"É para mostrar co­­mo o grupo está unido e determinado. Não se abateu com a derrota (para o Coritiba). Mesmo com o campo pesado, foi aguerrido", afirmou Juninho.

Para Marcelo Oliveira, a goleada serviu também para quebrar o retrospecto de atuações medianas em jogos na Vila Capanema.

"Estávamos devendo para nós mesmos uma vitória boa, com consistência, marcação. Só acho que não poderíamos ter sofrido gol hoje (ontem)", afirmou. Contra o Sport, Oliveira terá à disposição o lateral-esquerdo Kim, vindo do Nacional.

Ontem, especulou-se o retorno do zagueiro Daniel Marques. O clube nega.

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