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Como não poderia deixar de ser, a delegação do Paraná levantou vôo rumo ao Chile, ontem à noite, no Aeroporto Afonso Pena, embalada pela confiança e pelo apoio de seu torcedor. E, claro, bem preparada para enfrentar as 12 horas e muitas escalas até Calama, local da partida contra o Cobreloa, às 19h15 (horário de Brasília) na quinta-feira.

A chegada está prevista para hoje pela manhã, e a terça-feira será de descanso absoluto para os jogadores. Amanhã, será feito o reconhecimento do gramado do Estádio Municipal de Calama – o local da partida.

Cerca de 60 torcedores compareceram ao aeroporto para dar o último incentivo ao time no embarque. E foi só o ônibus do Paraná pintar na reta para a galera passar a entoar os gritos tradicionais das arquibancadas. O coro "Li-ber-ta-dores", que marcou a reta final do Brasileiro-2006, abriu a série.

"Não vou poder viajar, então vim dar o meu apoio. É importante que os jogadores vejam que estamos do lado deles", apontou Henrique Dziedicz, 17 anos, estudante.

"Vim desejar boa sorte, e estou muito confiante. Daqui de Curitiba vamos mandar vibrações positivas que vão atravessar os Andes", declarou Celso Ribeiro, 44 anos, autônomo.

Cercados pelos fãs assim que desembarcaram do ônibus, os jogadores distribuíram autógrafos e posaram para muitas fotos. O mais assediado foi o goleiro Flávio que, literalmente, sentiu o calor paranista.

"Esse carinho é fundamental. E a responsabilidade aumenta. Agora eu espero dar uma resposta para eles lá no Chile", comentou o Pantera, suando muito.

"É um incentivo a mais, e que pode fazer a diferença num jogo tão disputado como é o da Libertadores", revelou o treinador Zetti, também muito requisitado pelos tricolores. Beto e Josiel, que não está garantido na escalação do duelo, também foram muito procurados.

Em todo o caso, a motivação extra também vai seguir viagem a bordo do vôo comercial da TAM, que fará escala em São Paulo e Santiago. Ao lado dos atletas e da comissão técnica, viajaram cerca de 10 conselheiros do clube que, somados à diretoria que integra normalmente a delegação fora de Curitiba, formarão a base da torcida fora do país. Amanhã, mais 15 conselheiros do Paraná partem rumo ao Chile.

Presidente no maior momento da história do clube em seus 17 anos, José Carlos de Miranda está ansioso para ver o Paraná pisar o gramado. "Vai ser emocionante, um sentimento parecido com o de ter voltado para a Vila Capanema, de ter sido campeão paranaense, da volta olímpica que demos após a classificação contra o São Paulo, são momentos que justificam a nossa existência", disse o dirigente.

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