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Avaliar o potencial dos jogadores que têm contrato com o clube, mas que têm pouca chance no time principal levou o Paraná a criar um time B. A medida visa, principalmente, a impedir que jogadores que poderiam ser úteis ao elenco profissional sejam liberados por falta de observação. Assim, espelhando-se no modelo de outras grandes equipes do país e do exterior, o Tricolor terá uma filial disputando a Segunda Divisão do Paranaense a partir deste ano.

A iniciativa, idealizada pelo presidente José Carlos de Miranda desde que assumiu o clube, não deverá elevar muito as despesas do Paraná. Para a comissão técnica, apenas um auxiliar técnico e um de preparação física devem ser contratados – caso não se encontre ninguém no clube para ser remanejado para essas funções.

Neguinho, hoje treinador dos juniores, e Júlio César Camargo, auxiliar de Luiz Carlos Barbieri no time principal, são os nomes cotados para comandar o Tricolorzinho. "Vamos trabalhar com gente nossa, da casa", garantiu o dirigente.

Para compor o elenco, são várias opções. Pratas da casa que estão sob contrato mas estouraram a idade para juniores, por exemplo, terão no time B um teste para permanecerem no clube.

"Todo time tem jogadores em excesso. Atualmente são 34 atletas no plantel. Alguns nem conseguem disputar os coletivos", explicou Miranda. Esses reservas dos reservas do time de cima e atletas oferecidos para testes também integrariam essa espécie de equipe de aspirantes.

"A idéia é tirar qualquer dúvida na avaliação desses jogadores. Por isso a integração com o time A tem de ser total", argumentou o presidente paranista.

Como não terá gastos extras com salários ou contratações, o Tricolor projeta custo maior apenas com transporte.

Menos mordomias

"Essa equipe terá menos mordomias. Quando for possível, viaja no mesmo dia em que vai jogar e volta assim que terminar a partida", comentou Miranda.

Diferentemente do que ocorre com os profissionais, que pegam a estrada em ônibus alugado, mais moderno, o time B usará um dos três pertencentes ao clube.

Juridicamente, o único entrave é a questão do acesso. Para evitar conflitos de interesses, o time B não poderá ser promovido para a divisão de elite. Caso, porém, o Paraná venha a cair para a Segundona estadual, pode tentar recuperar a vaga no mesmo ano por intermédio de seu "clone".

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