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Zé Ramalho apresenta seu novo show em Curitiba | Divulgação/Grupo Jam
Zé Ramalho apresenta seu novo show em Curitiba| Foto: Divulgação/Grupo Jam

Repercussão

"A postura tem que ser de um time que jogou com qualidade e velocidade, assim como fizemos. No segundo jogo precisamos da mesma postura. Não podemos mudar a nossa maneira de jogar e na igualdade de jogadores, fomos superiores. Perdemos em bolas paradas e isso faz parte, mas temos condições de buscar o resutlado. Será difícil, mas não impossível".

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"Deu para todo mundo perceber que o Libertad tem muita qualidade. A nossa equipe realmente fez uma boa partida e até então vínhamos suportando bem a pressão. Tínhamos condições de conseguir uma sorte melhor, mas ainda temos chance de reverter o placar no próximo jogo".

Beto reconhece qualidade do Libertad______________________________

"Criamos até duas ou três oportunidades no primeiro tempo, mas infelizmente não fizemos. No segundo tempo voltamos mais bem postados e no contra-ataque fizemos o gol e esperávamos ter mais tranqüilidade. Mas eles vieram pra cima e dificultaram pra nós. Acho que foi um bom jogo. Infelizmente não saímos com a vitória, mas temos que correr atrás no próximo jogo".

Goleiro Flávio analisa a derrota do Paraná

O Paraná Clube não conseguiu segurar a pressão nem anular a velocidade do Libertad e acabou derrotado na noite desta quinta-feira no estádio Durival Britto e Silva. Com o placar de 2 a 1 para os paraguaios, o Tricolor terá de suar muito para conseguir reverter a situação adversa jogando no Paraguai. Para se classificar às quartas-de-final terá de vencer por dois gols de diferença, se o jogo terminar em 2 a 1 para o paraná a decisão será em tiros livres diretos da marca do pênalti. Tristeza para os 9.393 que foram à Vila Capanema.

O jogo começou muito movimentado e o Libertad (3.º melhor colocado na 1.ª fase da Copa Libertadores) mostrou que veio determinado a estragar a festa paranista. As jogadas eram perigosas e rápidas desde o começo e Flávio teve muito trabalho para evitar que os visitantes marcassem o primeiro gol. Aos poucos o Tricolor, com boas apresentações de Gerson e Dinelson – com menção ao lateral Leo Mattos – conseguiu equilibrar o jogo e passar a controlar a posse de bola.

A pressão Tricolor só se transformou em vantagem no segundo tempo no gol de Josiel, mas o Libertad teve forças para empatar o jogo com Marin e nos minutos finais converter o gol da vitória com Barone.

O jogo

Para quem esperava um Paraná Clube buscando o gol desde os primeiros minutos, se surpreendeu com o futebol rápido e ofensivo apresentado como cartão de visitas pelo Libertad. Os jogadores paraguaios correram muito no começo do jogo e o goleiro Flávio teve trabalho várias vezes. Aos 5 minutos Gamarra chutou forte no ângulo direito e o camisa 1 do tricolor voou para fazer a defesa.

A primeira etapa não teve gols, mas várias jogadas perigosas surgiram para os dois lados. O Paraná deu a resposta aos 8 minutos de jogo, quando Gerson carregou a bola e fez o passe para Lima. Na hora do arremate, que poderia ser o primeiro gol paranista, o zagueiro Balbuena travou a bola e evitou o perigo.

Na primeira grande chance do Tricolor o cruzamento de Leo Mattos veio da direita e Dinelson arrematou de primeira para o gol. A bola explodiu no braço do zagueiro e foi para escanteio. Os jogadores e a torcida pediram pênalti, mas na interpretação do árbitro o lance foi involuntário. Na cobrança do tiro de canto, Daniel Marques subiu mais que todo mundo e cabeceou com muito perigo para grande defesa de Gonzáles.

Gamarra ameaçou novamente o gol de Flávio ao limpar a marcação e chutar colocado para a boa defesa do goleiro aos 18 minutos. A resposta efetiva só aconteceu aos 27 minutos, quando Egídio cruzou da esquerda e Josiel subiu sozinho para escolher o canto e marcar. Mas o toque foi torto e o Paraná perdeu a boa chance.

Por três vezes ainda no primeiro tempo o Paraná poderia ter marcado seu primeiro gol. Já melhor na partida, o Tricolor pressionou e, após um rebote dado pela zaga, Gerson – um dos melhores em campo na primeira etapa – chutou cruzado e rasteiro para acertar a trave direita, aos 30 minutos. Oito minutos depois, Dinelson levou perigo numa cobrança de falta, mas aos 39 Daniel Marques cortou o zagueiro e chutou colocado, muito próximo ao gol de Gonzáles. O Libertad ficou acuado nos minutos finais.

Segundo tempo de gols

Ainda no primeiro tempo o técnico Sergio Marcarían tirou Balbuena – que saiu revoltado de campo – para a entrada de Damiani. Na volta para o segundo tempo, os times continuavam os mesmos, sem alterações.

Zetti se mostrou confiante. "Tivemos mais oportunidades de chegar ao gol e o time está bem. Conseguir a vitória envolve outro espírito no meio de campo. Não é só habilidade, precisamos de raça também e tem que ter atenção. Até certo ponto o jogo está sobre controle. No segundo tempo precisamos estar um pouco mais atentos".

Os primeiros minutos foram de passes errados e jogadas feias, mas aos 3 Lima recebeu lançamento de Dinelson, dominou e chutou fraquinho. O panorama da segunda etapa mudou aos 6 minutos em um contra-ataque veloz do Tricolor. Dinelson carregou com velocidade e fez um lindo passe para Lima. O atacante faz um drible no zagueiro, entra na área e chuta cruzado. Josiel surge por trás da marcação e toca para o gol vazio, marcando o primeiro do jogo.

Os treinadores começaram a fazer mudanças e o jogo ganhou nova dinâmica. O Libertad se mostrou vivo na partida e voltou a ameaçar o gol de Flávio. Aos 25 minutos o lateral Marin, ex-jogador do Atlético e que acabara de entrar, cobra falta com força. A barreira Tricolor abriu e a bola passou no meio, só parando nas redes de Flávio. Foi o empate dos paraguaios.

O jogo ficou nervoso e algumas faltas desnecessárias foram surgindo e aumentando o trabalho do árbitro uruguaio Roberto Silvera. Aos 32 da segunda etapa o zagueiro Neguette comete falta imprudente no jogador Lopez, que caí e pede atendimento médico. O árbitro do jogo não perdoa e mostra o cartão vermelho para o zagueiro paranista, sem nem mostrar o primeiro amarelo. A torcida se revoltou com a atitude do árbitro, mas também criticou o excesso de Neguette.

A pressão do Libertad aumentou e aos 44 minutos Marin fez a cobrança de escanteio e Barone subiu mais que todos para cabecear nas redes de Flávio e decretar a vitória dos paraguaios.

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