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CLASSIFICAÇÃO - Veja como está a tabela da Série B

PRÓXIMOS JOGOS - Confira os confrontos da Segundona

Muitas vaias e gritos de "vergonha" ecoaram nas arquibancadas da Vila Capanema na noite desta terça-feira (17). Não foi para menos. Apático, o Paraná perdeu por 1 a 0 para o América-RN, chegou à quarta derrota consecutiva na Série B, irritou os pouco mais de 2 mil paranistas que foram ao Durival Britto e escancarou o mau momento do clube.

Nem contra o então penúltimo colocado - que não vencia há oito partidas - a equipe tricolor conseguiu se recuperar na temporada. O atacante Reinaldo, aos 7 minutos do primeiro tempo, marcou o único gol do duelo.

Depois de derrotar o Náutico em casa (31/7), o Paraná perdeu para o rival Coritiba, Bahia e América-MG, além do tropeço desta terça.

De líder antes do intervalo para a Copa do Mundo, a equipe de Marcelo Oliveira caiu para 10º na tabela de classificação. Até o fim da rodada, no sábado (21), o Tricolor ainda pode perder três posições.

Na próxima terça-feira (24), às 19h30, o Paraná enfrenta o São Caetano, fora de casa, pela 16ª rodada da Série B.

Primeiro tempo

Pressão a todo o momento era o desejo do torcedor paranista para o jogo contra o América-RN. Porém, o gol prematuro dos visitantes acabou com a pretensão tricolor na primeira etapa.

Até os 7 minutos, o time de Marcelo Oliveira dava a entender que conseguiria cumprir seu objetivo. Marcava em cima e tinha muito mais posse de bola. Reinaldo, o camisa 11 da equipe potiguar, provou o contrário. Recebeu cruzamento de Adalberto, ainda da intermediária, e – entre dois zagueiros do time da casa – marcou de cabeça.

Em desvantagem, o Paraná mostrou nervosismo. O peso de que não vencia há três partidas era grande. A grande queda na tabela da Série B também fazia efeito. De primeiro colocado antes da parada para a Copa do Mundo, o time da Vila Capanema perdeu nove posições. E era derrotado em casa para o penúltimo colocado – há oito partidas sem vencer.

Talvez por isso os jogadores do Tricolor tentavam o gol da maneira mais simples. Bola na área. Em nenhuma tentativa o goleiro Rodolpho teve sua meta ameaçada. O Mecão, por sua vez, gostava no jogo, e tocava a bola com inteligência, explorando sempre os contragolpes.

Segundo tempo

O Paraná mudou o time para a segunda parte do jogo. No intervalo, o zagueiro Irineu deixou o campo para a entrada de Serginho Catarinense. Aos 15', Luiz Camargo e Wanderson foram substituídos por Vinícius e Somália. Efetivamente, muito pouco mudou.

O Tricolor continuou com mais posse de bola. Encurralavava os rivais no campo de defesa, mas abusava das ineficientes jogadas aéreas. Apenas em dois lances, com Toscano, aos 21', e com Vinícius, aos 43', os donos da casa chegaram com perigo.

No primeiro lance o avante arrematou de fora da área e obrigou Rodolpho a trabalhar. Depois, o meia bateu forte, o arqueiro rebateu e Leandro Bocão, não conseguiu completar para o gol vazio.

Juninho, o único atleta poupado pela torcida paranista, ainda precisou mostrar serviço com boas defesas em chutes de Esley e Reinaldo.

O apito final do árbitro Edílson Ramos da Mata escancarou a raiva e a decepção da torcida. E tratou de aumentar a "mística" dos potiguares contra o time vermelho, azul e branco da capital paranense.

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