Entre o Paraná e a liderança do Brasileiro estará um dos mais temidos times do futebol brasileiro na atualidade. Mesmo derrotado na final da Libertadores, o São Paulo, adversário de amanhã, no Morumbi, é um oponente difícil de ser barrado, com pontos fortes em todos os setores do campo.
O técnico Caio Júnior tenta encontrar a maneira de anular os paulistas. Ele sabe que achar algum aspecto negativo no campeão do mundo não é simples, mas segue a sua rotina de estudar os rivais ao máximo para surpreender.
A força do Tricolor do Morumbi começa pelo gol, onde Rogério Ceni além de fazer defesas é o camisa 1 que mais fez gols na história (64). As cobranças de falta e pênalti são suas especialidades.
"O Rogério fazer gol de falta não é nenhuma novidade. Se pudermos evitar as faltas próximas à área é melhor", admite o goleiro Flávio. "Contra o São Caetano já não fizemos nenhuma falta perigosa", diz Caio Júnior, que temia os chutes do lateral-direito Anderson Lima, do Azulão.
O poder do líder da competição também está nas alas. O ex-meia Souza avança pela direita e o pentacampeão Júnior é uma válvula de apoio pela esquerda. Marcar essa dupla e atacar também será a missão dos alas paranistas Angelo e Edinho.
"Tenho certeza de que se o São Paulo não se preocupar com o Edinho e o Angelo serão surpreendidos", avisa o meia Batista. "Vou fazer minha função, que além de pegar no meio é auxiliar na marcação do Souza", revela o ex-jogador da Adap.
No meio-de-campo, a presença de Josué e Mineiro na equipe de Muricy Ramalho também preocupa. Tidos por Caio Júnior como os volantes mais modernos do país, porque defendem e atacam muito bem, ambos terão atenção especial.
Afinal, com auxílio dos dois marcadores, o criativo Danilo, mesmo não atravesando um grande momento, sempre cresce em jogos dentro de casa e torna fundamental a necessidade de mais pegada. Por isso, a volta do capitão Beto fora desde 29 de julho por uma lesão nas costelas na vaga de Sandro deve ocorrer "Eles (Josué e Mineiro) têm um diferencial de sair para o jogo ao mesmo tempo. Mas também temos jogadores de nível al-tíssimo no setor, como o Pierre, o Beto e o Batista", diz o técnico, deixando escapar que esse deve ser o trio titular amanhã.
Na linha de frente do Tricolor paulista, o selecionável Ricardo Oliveira voltou para o Bétis, mas o gigante Aloísio e o veloz Leandro também despertam preocupação.
"O Aloísio faz um ótimo trabalho de pivô. Não dá para deixar ele dominar e encostar, senão ele gira", recomenda Flávio. "O Leandro é perigosíssimo, principalmente pela velocidade", elogia Caio Júnior.
Nem mesmo a desfalcada defesa adversária (Lugano foi para a Turquia, Edcarlos está suspenso e André Dias com problemas jurídicos), traz sensação de alívio.
"O Vasco tinha dez desfalques e foi um dos jogos mais difíceis até aqui. O segredo é marcar como time pequeno e atacar como grande", afirma o centroavante Leonardo.
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