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O técnico Roberto Cavalo estreará pelo Vila Nova com a difícil missão de livrar o clube goiano do rebaixamento | Renan Accioly/ Diario da Manhão
O técnico Roberto Cavalo estreará pelo Vila Nova com a difícil missão de livrar o clube goiano do rebaixamento| Foto: Renan Accioly/ Diario da Manhão

Oito meses após a demissão de Roberto Cavalo do Paraná, o técnico e o Tricolor voltam a se encontrar. O cenário é bem diferente do início do ano. O trei­­nador acaba de assumir o Vila Nova, 18.º colocado, com apenas 29 pontos, correndo sério risco de rebaixamento. A estreia no time goiano vai ser justamente contra o ex-clube, hoje, às 16h20, no Serra Dou­­rada.

"Não dá para escolher ad­­versário. Vai ser a primeira vez que enfrentarei o Paraná de­­pois que saí, mas será normal", diz Cavalo.

Muita coisa mudou desde a saída do treinador da Vila Ca­­pa­­nema, em fevereiro. Da equipe que o comandante formou no começo da temporada, apenas oito jogadores permanecem no elenco. Além da maioria dos atletas, o presidente e o diretor de futebol também foram substituídos. "Conheço bem o time, que melhorou muito. Pelo investimento que teve, a contratação de bons jogadores, hoje o Paraná é um time muito forte", declara.

Para ele, a situação do Vila Nova possui algumas semelhanças com o momento no qual assumiu o Tricolor no ano passado. "No Paraná tivemos uma arrancada e conseguimos escapar do rebaixamento. A vitória contra o América-MG, no ano passado [na 33.ª rodada], foi fundamental, e aqui no Vila temos de repetir isso, já contra o Paraná."

Cavalo chegou ao Tricolor em setembro de 2010 e ficou cinco meses no comando. A boa campanha na reta final da Série B, livrando o time do rebaixamento, valeu a permanência. Porém, em apenas oito jogos no Paranaense, sem uma única vitória, o crédito chegou ao fim.

O treinador garante que a saída do Paraná foi uma questão política. "Veio a empresa patrocinadora, que colocou dinheiro no clube, e exigiu a contratação do técnico deles, o Ricardo Pinto". Ele se exime da responsabilidade pelo rebaixamento no Estadual: "Fiquei oito jogos apenas. A responsabilidade é do outro treinador e de quem contratou ele".

Para o duelo com o ex-treinador, o Paraná vai a campo com muitos desfalques. O za­­gueiro Flávio Boaventura, o meia Dinélson e o meia-atacante Jefferson Maranhão foram vetados pelo departamento médico. O zagueiro Brin­­ner e o lateral Lima estão suspensos. Por fim, o zagueiro Cris sentiu uma lesão na panturrilha e é dúvida.

Em décimo lugar, com 40 pontos, após a vitória sobre o ASA na Vila, o Tricolor quer se aproveitar do momento de instabilidade do adversário para voltar a vencer fora de casa – resultado que não ocorre há dois meses. "Eles estão numa situação desesperadora, de mudança no comando, e precisamos aproveitar isso para emendarmos uma sequência de vitórias", afirma o volante Itaqui.

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