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Os paranistas terão de esperar um pouco mais para retornar a casa. Prevista para ser inaugurada daqui a um mês – em 27 de janeiro, data em que o estádio comemorará 59 anos – a nova Vila Capanema só ficará completamente pronta no meio de fevereiro.

O atraso nas obras deve-se a uma pequena alteração no projeto de reformulação do Durival Britto e Silva. Para atingir a capacidade total de 16.700 torcedores sentados, a ampliação da arquibancada atrás do gol de fundos terá que ser ainda maior que o planejado. O setor passará dos atuais 3.250 lugares para aproximadamente 8 mil espectadores, em vez da previsão inicial de 7.500 lugares.

"Fomos medir e vimos que o estádio é menor do que a gente imaginava. Por isso teremos que construir mais quatro degraus na curva de fundos", explica o vice-presidente de marketing do Tricolor, Waldomiro Gayer Neto. "Mesmo assim, tudo está dentro do planejado. Trabalhamos com a inauguração em fevereiro para termos folga em nosso cronograma", complementa o presidente da comissão "Vila, tá na hora!" e vice-presidente do clube, Márcio Villela.

Mesmo diante do contratempo, a diretoria paranista já se articula para fazer uma pré-inauguração em janeiro, mesmo com as obras ainda em andamento. "Iremos promover uma abertura simbólica, mas jogo-oficial só em fevereiro mesmo", diz Villela.

Não está descartada pelos dirigentes a presença de um grande clube brasileiro na amistoso de reinauguração do Durival Britto. "O nosso pensamento, por enquanto, ficará concentrado na reforma. Não há nada programado. Mas já comentou-se sim da possibilidade de se trazer um adversário de nome para celebrar a data", comenta Neto.

Toda a estrutura pré-moldada dos 56 novos camarotes já estão prontas. A segunda fase das obras prevê para o início de janeiro, além do serviço de acabamento no setor de camarotes, a ampliação das arquibancadas e a construção de novos bares, lanchonetes e bilheterias, paralelamente à reforma do gramado. Para finalizar, serão revitalizadas as áreas internas e externas do estádio.

A revitalização da Vila custará aos cofres do Paraná em torno de R$ 1,5 milhão. Os recursos sairão da comercialização de camarotes (já foram vendidas 32 unidades) e de produtos da grife "Vila, tá na hora!"

"Precisamos que a torcida assuma o compromisso conosco. A obra é audaciosa e por isso os paranistas precisam se envolver ainda mais. Quem não tem recursos para comprar um camarote (os preços variam entre R$ 26 mil e R$ 39 mil), pode ajudar adquirindo o pacote de ingressos para os jogos do Paranaense (R$ 50) ou os outros itens da promoção", sugere o Villela. "O Paraná está crescendo com serenidade e os pés-no-chão", ressalta ele.

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