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Auxiliar técnico de Roberto Fonseca, Ednélson era o lateral-esquerdo do time que bateu o Vitória em Salvador e conquistou a Série B de 1992 | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Auxiliar técnico de Roberto Fonseca, Ednélson era o lateral-esquerdo do time que bateu o Vitória em Salvador e conquistou a Série B de 1992| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Escalação

O atacante Léo será a principal novidade no Paraná hoje contra o Vitória. Artilheiro da equipe no Campeonato Paranaense com sete gols, ele foi escolhido para substituir Jefferson Maranhão, que está suspenso. No coletivo realizado na manhã de ontem, Léo formou a dupla de ataque com Giancarlo. Para o jogo contra os baianos, o técnico Roberto Fonseca também contará com os retornos do zagueiro e capitão Cris, do lateral-direito Lisa e do volante Serginho. Os trêsm suspensos, não participaram do último compromisso paranista, ante o Icasa.

O Luiz Henrique [goleiro] quebrou a bola. Eu dominei pelo lado direito e arranquei. Deixei dois para trás, adiantei a bola, dividi o lance e a bola sobrou para mim. Depois, só toquei por baixo do goleiro". A descrição do ex-atacante do Paraná Saulo é de um dos gols mais importantes da história do clube: o do título da Série B de 1992, contra o Vitória.

Depois de quase 19 anos, o Tricolor volta a encontrar os baianos em duelo válido pela Segunda Divisão, hoje, às 21h50, em Salvador. O objetivo é vencer mais uma vez na "boa terra", garantindo a manutenção do time no G4.

Lateral-esquerdo em 1992 e auxiliar-técnico da atual equipe, Ednélson Conceição espera que o feito de quase duas décadas atrás sirva de inspiração para o elenco de 2011. "Eles falavam na época que iam nos vencer de qualquer jeito. No vestiário, colocaram um monte de velas, mas passamos por cima de tudo. Nosso grupo era forte e, quando entramos em campo naquele dia, sabíamos que íamos vencer", conta.

"Havia mais de 60 mil pessoas na Fonte Nova, na certeza de que o Vitória seria campeão. No entanto, nosso time estava tranquilo e dominamos o jogo todo", reforça Serginho Prestes, ex-meia e capitão daquela equipe.

Outra coincidência: no banco do Rubro-Negro baiano está Geninho, o treinador que conduziu o time paranista ao seu segundo título da Segunda Divisão, em 2000.

A história desta vez será um pouco diferente. O Estádio do Barradão, palco do encontro de hoje, não terá nem de perto as 60 mil pessoas que empurraram o Vitória em 1992. Nada, porém, que esfrie a animação dos nordestinos. O time precisa do triunfo para encostar no Paraná (a diferença é de três pontos).

Como trunfo dentro de campo, o Paraná leva o fato de carregar até aqui o retrospecto de melhor visitante da Série B (duas vitórias e um empate em quatro jogos), além de possuir a defesa menos vazada da competição, ao lado do Boa – sofreu quatro gols. É justamente nesses dados que o técnico Roberto Fonseca se apega para confiar em novo triunfo fora de casa.

"Deixamos de lado o passado e buscamos o atual. Amanhã [hoje] temos uma decisão e vamos trabalhar no ritmo máximo para poder encarar o adversário de igual para igual", afirma o treinador, ainda invicto no comando paranista (três vitórias e um empate).

Foras das quatro linhas, os campeões paranistas elegem a "união" como a palavra-chave para o atual elenco. "Se [o time] quer subir tem que ter uma amizade grande entre os atletas e muita dedicação", declara Saulo.

Ao vivo

Vitória x Paraná, às 21h50, no SporTV, na Rádio 98 FM (98,9) e no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br).

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