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Das três comunidades, a do Tricolor é a que mais se debate para emplacar um desfile de qualidade, capaz de empolgar a massa, carante e de nariz torcido para o time. Com dificuldade para evoluir e com recursos minguados para investir no conjunto, a evolução demorou a aparecer.

5 - Alegorias e adereços

No quesito comparecimento, a torcida do Paraná tem puxado a nota da escola para baixo. Ao todo, em quatro partidas em casa, incluindo o clássico com o Atlético, os passistas tricolores formam apenas 13.851. Média na casa dos 3,4 mil por jogo e taxa de ocupação do estádio de pífios 17%. A saída para engrossar o desfile, segundo a diretoria, é a associação do torcedor ao clube.

10 - Bateria

Destaque da equipe até aqui. Em grande parte, graças à boa marcação dos "mestres" João Paulo e Luiz Camargo. Titulares da ala em alguns períodos da última temporada, continuam se mostrando confiáveis. Do trio de zaga, só o capitão Luís Henrique estava em 2009. Mesmo assim, com cinco gols sofridos, a defesa está afinada e é a segunda melhor do Estadual.

6 - Comissão de frente

Ao contrário da bateria, no compasso, o ataque não encontrou o andamento ideal, além de depender muito de Marcelo Toscano, destaque da abertura paranista. O jogador é o responsável pela maior parte dos gols até aqui. Dos oito da equipe, sambou em quatro. Seu companheiro ofensivo mais habitual, Douglas Santana, ainda não mostrou a mesma graça.

7 - Conjunto

Somente cinco jogadores que atuavam com regularidade no time de Roberto Cavalo (João Paulo, Murilo, Luís Henrique, Luiz Camargo e Toscano) permaneceram. Por isso, é normal a aparição de alguns vazios na avenida tricolor. A preocupação maior é encontrar alguém para o setor de criação, função ocupada, por enquanto, e sem empolgar a massa, pelo ala-esquerdo Pará.

6 - Enredo

A história do Tricolor no primeiro semestre tem jeitão de outros carnavais. A composição que finalizou o Brasileiro no décimo lugar em 2009 sofreu várias mudanças. Ao todo, 11 caras novas vieram para a disputa do Paranaense. Se continuar nesse caminho, o clube deve seguir a tradição e remontar tudo para a Série B, principal objetivo na temporada.

7 - Evolução

Ainda há muito o que melhorar. A ideia do puxador do samba da Gralha, Marcelo Oliveira, é criar um time que se adapte ao futebol moderno, forte em todas as alas. O desafio é realizar isso com peças de qualidade um tanto questionáveis. Pelo menos, garra e determinação, segundo Oliveira, não faltam à equipe.

7 - Fantasias

O Paraná prometia nova fantasia para o início do mês. Porém, até agora, ela não pôde ir para a avenida. De acordo com a direção, o motivo é a demora na aprovação da amostra da nova vestimenta, costurada pela Kanxa. A estampa, pelo menos, já é conhecida do público. Trata-se da empresa de materiais elétricos Andra. O clube ainda quer colorir mais seu uniforme, com o logotipo do banco BMG nos calções.

8 - Harmonia

Passa por um período turbulento. Após a troca de diretoria, Aquilino Romani assumiu a presidência e descobriu que o barracão tricolor não estava arrumado como parecia. Entre salários atrasados, surgimento de novas ações na Justiça e ameaça de greve de funcionários, os ajustes são muitos. O desgaste pela presença na diretoria do ex-mandatário, Aurival Correia, atual vice-financeiro, também abala a alegria na comunidade.

5 - Mestre-sala e porta-bandeira

Se a dupla Marcelo Toscano e Élvis mostrar o samba no pé da goleada por 4 a 0 diante do Engenheiro Beltrão, na segunda rodada, há esperança. Porém, o jovem meia precisa deixar a discrição de lado e jogar com regularidade. O artilheiro, por outro lado, necessita mostrar a mesma performance nos momentos decisivos, em frente aos jurados.

6 - Samba-enredo

"Somos transparentes aqui dentro, mas também não precisa chegar a tanto. Nenhuma empresa expõe seus dados dessa maneira."

Aquilino Romani, presidente, falando da polêmica do início de janeiro, quando o Paraná publicou em seu site uma lista mostrando a qual empresa ou clube cada um de seus jogadores pertenciam, retirada logo em seguida.

"O Vanderlei Luxemburgo chegou no Atlético-MG com uma base de time, estrutura e orçamento excepcional. Mesmo assim, pediu o primeiro ano para arrumar a casa e ter resultado depois. E nós temos aqui um mês de trabalho com o orçamento que é de conhecimento de todos..."

Marcelo Oliveira, técnico, definindo sua situação como comandante do Tricolor.

"Mesmo que não vá ao estádio, o torcedor que realmente gosta do Paraná deve virar sócio para ajudar o seu clube."

Aramis Tissot, vice-presidente de futebol, reforçando o pedido para que a torcida ajude o clube.

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