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O Paraná caminha a passos largos para a classificação à Libertadores. Um caminho nunca antes percorrido pelo clube e que, em se concretizando, deve trazer mudanças. Só o fato de disputar a competição já seria motivo de orgulho pela dificuldade de pleitear uma das cinco vagas nacionais. Mas a façanha também garantiria pelo menos um reforço de caixa com os prêmios pagos pela Conmebol e a possibilidade de expandir fronteiras. A camisa metade vermelha e metade azul teria ótima oportunidade para ser reconhecida internacionalmente.

"Jogar a Libertadores torna a equipe mais atrativa comercialmente, principalmente pela cobertura dos grandes centros, pela exposição", garante o diretor de marketing da Sportion Marketing e Esporte, Francisco Santos. "E o Paraná leva vantagem de ter um baixo índice de rejeição, o que é importante para as grandes marcas", complementa, prevendo um aumento de 200% no valor dos patrocínios para o período. Segundo ele, seria o momento ideal para o time apostar em medidas para o estreitamento da relação com a torcida.

Ainda no aspecto econômico, o clube teria garantido cerca de US$ 370 mil (R$ 780 mil) por disputar a primeira fase. Fato pouco incentivador para o presidente José Carlos de Miranda. "Queremos a vaga pela satisfação esportiva e não por dinheiro. Se o clube for mal, acabamos até tendo prejuízo, como aconteceu na Sul-Americana deste ano", reclama, procurando evitar falar da competição antes da classificação consolidada.

O dirigente mostra preocupação é com um déficit de R$ 2 milhões previsto para a temporada. "Se a torcida não comparecer, não sei o que fazer. Esse ano não vendemos jogos para outras cidades porque eles (torcedores) insistiram".

Miranda, porém, antecipa um desejo: manter o elenco atual. Mesma intenção do técnico Caio Júnior. "Independentemente de Libertadores ou Sul-Americana, o importante é a manutenção do nosso grupo. O que pode ocorrer já que 90% do elenco terá contrato em vigor", diz o treinador, ansioso para sentir o gostinho da maior competição do continente. "É uma experiência muito importante para um treinador e um sonho particular que eu tenho", conta.

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