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Presidente do Pleno, Peterson Morosko, entre os escudos de Paraná e Rio Branco | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
Presidente do Pleno, Peterson Morosko, entre os escudos de Paraná e Rio Branco| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Ricardo Pinto fica e define dispensas

A primeira definição de Aramis Tissot à frente da presidência do Paraná foi manter o Ricardo Pinto no comando técnico para a sequê­­ncia da temporada. Durante a tarde de ontem, Tissot – que assumiu o cargo na segunda-feira para tentar reerguer o clube –, se reuniu com o treinador para definir como o clube irá se estruturar para disputar a Série B do Brasileiro.

A reunião na Vila Capanema serviu também para o técnico expor sua avaliação a respeito do elenco atual. Na saída do encontro, mostrou-se satisfeito por permanecer, mesmo tendo o trabalho contestado por parte da torcida. "A minha saída não foi nem comentada na reunião. Discutimos a questão da pré-temporada e da montagem do elenco com a dispensa e com a chegada de jogadores. Fiquei muito feliz porque ouvimos coisas positivas do presidente: a equipe está pensando grande", declarou Ricardo Pinto. O Tricolor foi rebaixado no Para­naense ao encerrar a compe­tição na "ponta ruim" da clas­­sificação, na 11.ª posição.

A estreia do Paraná no Bra­­sileiro ocorre no dia 21 de maio, sábado, contra o Itu­­iu­­taba, em Varginha (MG)

Dâmaris Thomazini, especial para Gazeta do Povo

  • Torcedores do Paraná em frente à sede do TJD tentando fazer pressão

O Paraná sofreu mais uma derrota na temporada, desta vez nos tribunais. Rebaixado no Estadual, o clube viu o Rio Branco ser absolvido na sessão extraordinária do Pleno, instância máxima do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), na noite de ontem. Porém, a decisão final só deverá ser dada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, já que ainda cabe recurso por parte da procuradoria do TJD.

O Rio Branco, que poderia perder pontos pela escalação irregular do meia Adriano de Oliveira San­­tos e assim cair para a Série B no Regional no lugar do Para­­ná, foi absol­vido por 6 votos a 3. Con­se­lheiros do Tricolor, o presidente do Pleno, Peterson Muziol Mo­­rosko, e a auditora Lis Caroline Bedin, de­­fen­­deram a condenação da equi­­­pe do Litoral, assim como o relator do caso, Adelson Batista de Souza.

Os demais deram ganho de causa ao Rio Branco e ainda retiraram a multa de R$ 27,5 mil, que o clube do litoral deveria pagar segundo o resultado do primeiro julgamento. Eles analisaram que o erro do Leão de inscrever Adriano de Oliveira Santos como o homônimo Adriano Oliveira dos Santos não foi cometido intencionalmente e que o regulamento geral de competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passa a responsabilidade pela documentação às federações estaduais, e não ao clube. Por fim, ampararam-se no princípio pro-competitione, mantendo os resultados obtidos no campo.

Segundo Alessandro Kishino, advogado do Paraná, porém, a re­­gra da CBF não é aplicável para um torneio da Federação Para­­naen­se de Futebol (FPF). Ele se irritou bastante durante o julgamento porque o clube havia sido colocado como o terceiro interessado do caso e foi excluído pelo Pleno antes mesmo de o representante tricolor, o advogado Itamar Côrtes, se manifestar.

"Me dá ânsia ficar lá dentro. Os caras não entendem nada, e eu desaprendo", atacou Kishino, que, depois dessa primeira decisão desfavorável, mal acompanhou a votação envolvendo o Rio Branco, optando por permanecer do lado de fora da sala, conversando, entre outros, com Benedito Barboza, presidente do Deliberativo paranista. "É um absurdo. Vamos re­­correr para poder acompanhar no STJD", ressaltou Côrtes, já antecipando a continuidade do caso.

O presidente do Rio Branco, Ni­­valdo Domanski, e o jogador Adria­­no, que acompanhou a todo o julgamento, comemoraram bastante a decisão . Porém, o próprio advogado do clube, Domingos Moro, sabe que o a permanência na elite paranaense ainda não está garantida. "Fizemos 2 a 0, mas não adian­­ta porque se perder no Rio eles (Paraná) fazem 3 a 2", disse ele.

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