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O zagueiro Alex Alves retorna à equipe após 15 dias se recuperando de uma lesão | Daniel Caron/ Gazeta do Povo
O zagueiro Alex Alves retorna à equipe após 15 dias se recuperando de uma lesão| Foto: Daniel Caron/ Gazeta do Povo

2 meses

É a duração do jejum paranista de vitórias fora de casa. A primeira e única vez que o Tricolor ganhou jogando longe da Vila Capanema foi no dia 12 de junho, pela sexta rodada da Série B. O adversário era o Barueri, então lanterna da competição. O Paraná venceu por 2 a 1, de virada, com dois gols de pênalti do meia Welington; Marcelinho anotou para os paulistas. O triunfo rendeu ao Paraná a sexta colocação na tabela. Desde então, foram cinco partidas como visitante: um empate e quatro derrotas.

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O Paraná começa a 18.ª rodada da Série B exatamente onde terminou a 1.ª, na 10.ª colocação (25 pontos). Neste sábado (18), diante do ASA, a partir das 21 h, a equipe tem a chance, mais uma vez, de quebrar o incômodo jejum de vitórias como visitante, que já dura dois meses, e pôr fim à estranha – e indesejada – série de altos e baixos que acentuou o regresso na tabela.

O cenário, assim como na partida contra o Ipatinga, é quase perfeito. Isso se o "salto alto" não atrapalhar de novo – perdeu em Minas Gerais por 2 a 0. "O próprio Ricardinho falou: a gente não pode analisar a tabela. Se fizer isso, entra com salto mais alto, com corpo mole. A gente pode até ser melhor tecnicamente, mas na vontade eles igualam e acabam vencendo", admitiu à Rádio 98 FM o lateral Wendell Borges, que substituiria Fernandinho se este tivesse a pena de quatro jogos mantida pelo STJD.

Ontem à noite, porém, o Paraná anunciou ter recebido o deferimento de seu pedido de efeito suspensivo e deve escalar Fernandinho. Os alagoanos estão na 16.ª posição, com 17 pontos, a apenas dois da zona de rebaixamento; já perderam três vezes atuando em Arapiraca e têm um acanhado rendimento de 54,1% como mandantes.

No entanto, a primeira – e única – vez que o Paraná estragou a festa do anfitrião foi na já distante sexta rodada, no dia 12 de junho. A vítima foi o Barueri, hoje vice e, à época, lanterna absoluto da competição. Foi nesse período, aliás, que o clube conseguiu sua melhor sequência no certame: três vitórias consecutivas, contra Guaratinguetá, Barueri e Joinville. Desde então, não sabe o que é ganhar sequer duas vezes seguidas.

A oscilação fica nítida na classificação. O Paraná – que já chegou a ocupar o quinto lugar – permaneceu estacionado na oitava colocação por seis rodadas (da 11.ª a 16.ª), sustentado unicamente pelos triunfos em Curitiba. Porém, se por muito tempo a equipe não caiu na tabela, a fraca campanha fora de casa (somente 20,8% de aproveitamento) a impediu de avançar. O "perde-ganha", que vem desde a décima etapa, foi interrompido só uma vez, e não da forma esperada: no empate diante do Avaí, em plena Vila Capanema, no final de julho. "Cria uma ansiedade, nós fizemos grandes partidas, mas para subir tem que ganhar fora. Vamos com força total e fazer de tudo para vencer", observou o meia Welington.

Os problemas paranistas, contudo, não acabam nos altos e baixos. O lateral Paulo Henrique e o atacante Wendel – suspensos pelo terceiro cartão amarelo – não enfrentam o ASA. Pendurados com dois cartões estão Amarildo, Arthur, Cambará, Lúcio Flávio, Zé Luís e Fernandinho (se jogar). A boa notícia é o retorno de Alex Alves. O zagueiro estava parado há quase 15 dias, desde que sofreu uma entorse no joelho esquerdo, no confronto com o ABC-RN. Ontem, entretanto, ele treinou bem e deve voltar à equipe titular.

Lance a lance: ASA x Paraná, às 21 horas, aqui no site da Gazeta do Povo

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