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O confronto do Paraná contra o Luverdense-MT pela primeira ro­­dada da Copa do Brasil pode trazer mais do que a classificação do Tri­­color para a próxima fase da competição. O bom desempenho de alguns atletas do time adversário despertou o interesse da diretoria paranista em reforçar a equipe com os ex-inimigos.

Após a vitória por 2 a 0 contra o Verde do Norte, na quarta-feira, na Vila Capanema, o presidente do clube, Rubens Bohlen, admitiu que as atuações do meia Rubinho e do atacante Matheus chamaram a atenção. No entanto, fez questão de deixar claro que uma possível contratação da dupla depende do aval do técnico Ricardinho.

"Conversei com o Alex [Brasil, ge­­rente de futebol] hoje e ele está atento a esses jogadores. Vamos analisar mais algumas partidas de­­les e verificar se a comissão técnica também se interessa. Não é o presidente quem decide sobre re­­for­­ços, é o Ricardinho", afirmou Bohlen.

Jovens, Rubinho, 23 anos, e Ma­­theus, 20, foram as principais pe­­ças do Luverdense contra o Pa­­ra­­ná. Habilidosos e com boa téc­­nica, os camisas 10 e 11, respectivamente, levaram perigo ao gol do Tri­­color, principalmente no primeiro tempo do jogo desta se­­ma­­na. "Eles mos­­traram que sa­­bem jogar", elogiou o mandatário paranista.

A aposta em destaques da equipe adversária já foi utilizada pelo Paraná. Em 2008, após a vitória de 4 a 0 sobre o Trem-PI, fora de casa, pela segunda rodada da Copa do Brasil, o clube contratou o atacante Diego Ratinho, logo após o jogo. En­­tretanto, após três meses de experiência, o jogador não vingou na equipe do técnico Paulo Bo­­na­­migo e foi dispensado.

Além da possibilidade de reforços, a vitória contra o Luverdense marcou o reencontro da torcida com a equipe. O bom público do jogo (quase 7 mil pagantes) deixou satisfeitos os dirigentes tricolores.

O presidente do clube saiu contente da Vila Capanema. "Foi um alívio tudo ter corrido bem. No primeiro tempo realmente o time deixou a desejar, mas, depois do intervalo, o Ricardinho conseguiu dar tranquilidade e diminuir a ansiedade dos garotos", analisou.

A intenção da diretoria é au­­men­­­tar a presença dos torcedores nos próximos jogos. A colocação de câmeras de segurança, que de­­vem custar cerca de R$ 100 mil, e o aumento no número de sócios, que caiu de 7 mil para 3 mil neste início de ano, são os principais projetos para movimentar a Vila. "O nosso plano é ter 10 mil sócios para manter uma boa média de público e nos dar boas condições financeiras", declarou Celso Bit­­ten­court, superintendente geral do Paraná.

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