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Lúcio Flávio ao lado do ônibus que levou o time ao aeroporto | Antonio More/ Gazeta do Povo
Lúcio Flávio ao lado do ônibus que levou o time ao aeroporto| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Categoria de base

‘Divergência de filosofia’ obriga Fernando Tonet a deixar o Tricolor

O Paraná demitiu, no último fim de semana, o coordenador técnico das categorias de base, Fernando Tonet. Segundo ele, a saída foi motivada por uma divergência de filosofia com a diretoria tricolor. "Eu colocava normas e, infelizmente, parte da comissão técnica achou que estava sendo exigente", explicou. Há três meses no cargo, o ex-coordenador negou, porém, qualquer interferência no seu trabalho, destacando que a decisão de deixar o clube foi tomada em conjunto, após conversa com o presidente Rubens Bohlen. "Não guardo nenhuma mágoa", disse.

O vice-presidente da base do clube, Marcelo Nardi, foi procurado pela Gazeta do Povo para comentar o assunto, mas não atendeu as ligações.

O Paraná carrega, no elenco, um profundo conhecedor do Vitória, adversário desta noite, pela décima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O meia Lúcio Flá­­vio, que há pouco mais de um mês fazia parte do grupo baiano, traz de Salvador lições que agora são passadas ao elenco tricolor para a partida de hoje, às 21 h, no Barradão.

Capitão paranista, Lúcio reencontra o time que o deixou em segundo plano no último semestre. Depois de chegar ao Rubro-Negro baiano em julho do ano passado com status de grande contratação, o meia acabou amargando o banco de reservas, principalmente após a saída do técnico Geninho do comando. "Estreei e ele [Geninho] acabou saindo. Isso me atrapalhou porque eu não havia trabalhado com os treinadores que assumiram", lembrou.

Antes de deixar o futebol mexicano rumo ao Brasil, o meia foi disputado por outras equipes além do Leão. Entre eles, o Paraná. "Eu não cheguei a ter proposta do Pa­­raná. Houve uma sondagem, mas o clube não me fez nenhuma oferta", explicou. Na ocasião, a diretoria tricolor chegou a criticar a escolha do veterano. "Minha ida para o Vitória foi uma questão necessidade. Eu tinha prazo de dois dias pra pegar a janela aberta", completou.

Agora líder do meio de campo paranista, Lúcio Flá­­vio vê no antigo time um rival direto na luta pelo retorno à Série A, tanto pela estrutura quanto pelo elenco com que conta. "É um dos grandes concorrentes à vaga. Conheço grande parte desse time e certamente vamos ter um bom jogo", analisou, pontuando que a importância de vencer para se aproximar do topo da tabela.

A quatro pontos do G4, o time da Vila quer começar a escrever uma nova história contra os primeiros colo­­cados da Segundona. Isso por­­que, na edição do ano pas­­sado, as equipes da zona de classificação à Série A foram verdadeiras pedras no caminho que poderia levar o Paraná à Primeira Divisão. Nos confrontos com Portuguesa, Náutico, Ponte Preta e Sport, o Tricolor empatou duas, perdeu cinco e venceu apenas uma vez.

Retrospecto negativo, mas que não desanima o grupo de Ricardinho. Para o lateral-esquerdo Paulo Henrique, o time tem no meio de campo sua principal força na série invicta de cinco partidas.

"É manter o padrão de jogo e a posse de bola, inde­­pendentemente de onde jogue, principalmente pelo meio técnico que temos, com Lúcio [Flávio], Cambará e We­­ling­­ton", avaliou. "A gente tem de acreditar no trabalho e, em campo, fazer gols pra quebrar esse tabu", completou o meia Welington.

Ao vivo

Vitória x Paraná, às 21h, no SporTV e no lance a lance da Gazeta do Povo.

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