• Carregando...
Luciano Castán entrega o colete para Luiz Camargo: disputa por uma vaga | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Luciano Castán entrega o colete para Luiz Camargo: disputa por uma vaga| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Gramados ruins, estádios pequenos, pressão da torcida e calor. Seja por um motivo ou por outro, o fato é que o Paraná não costuma se dar bem no Nordeste pela Série B. A equipe precisa reverter o retrospecto negativo a partir das 21 horas de hoje, quando enfrenta o ASA em Arapiraca (Alagoas), para se manter no G4.

A região é a pior do Brasil para o Tricolor na história da competição (veja quadro ao lado). São 22 partidas realizadas desde 1991, com 7 derrotas, 10 empates e 5 vitórias – ou 30,3% de aproveitamento.

O cenário é ainda pior considerando-se os números somente a partir do retorno do clube à Se­­gunda Divisão: nas últimas quatro temporadas, foram 3 triunfos, 5 empates e 12 derrotas no Nor­­deste (desempenho de 23,3%). A lista inclui a Série B de 2011, em que o time perdeu para o Vitória e empatou com o Náutico.

Ignorando o histórico, o técnico Roberto Fonseca não espera um clima tão hostil diante do ASA. O treinador, que no ano passado estava no Guaratinguetá e conseguiu bater o rival por 2 a 1 em Ala­­goas, considera o Estádio Coaracy da Mata Fonseca "aconchegante" e com "um campo bom".

No campeonato de 2010, o Tricolor também teve sucesso em Arapiraca, vencendo por 1 a 0. Naquela ocasião, porém, a equipe alagoana não costumava fazer valer o fator torcida, perdendo em casa sete vezes. Na atual, soma três vitórias e um empate nos quatro duelos como mandante – no último, venceu a Portuguesa, uma das candidatas ao acesso, por 2 a 0.

Graças a essa partida, uma placa assinada pelo prefeito da cidade, Luciano Barbosa, será fixada na sala de imprensa do estádio hoje, antes de a bola rolar. A homenagem é ao meia Didira, que abriu o placar sobre a Lusa com um golaço de cobertura.

Contra o Paraná, Didira será um dos três meias do ASA, cque atuará no sistema 3-6-1. O Tricolor pode também ter três zagueiros se Luciano Castán substituir o lesionado Cambará. "A probabilidade existe. O adversário joga dessa maneira, o campo é pequeno e de repente a gente acaba optando", diz o misterioso Fonseca. Outra opção é manter o esquema de três volantes, com o ex-capitão Luiz Camargo retornando ao grupo titular – primeiro reserva para a posição, Everton Garroni está suspenso.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]