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Arthur corre para comemorar o gol da vitória paranista | LC Moreira/Futura Press
Arthur corre para comemorar o gol da vitória paranista| Foto: LC Moreira/Futura Press
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O jogo

O Paraná conseguiu o gol em uma jogada originada de uma falta que foi concluída por Ar­­thur após cruzamento de Lui­­si­­nho. No início do segundo tempo, o Ceará teve um jo­­ga­­dor expulso e o Paraná, dois. Com isso, o Tricolor teve de recuar e resistiu aos mais de 30 cruzamentos do time da casa.

Desde o dia 12 de junho, quando bateu o Barueri por 2 a 1, o Paraná não vencia longe de Curitiba pela Série B do Brasileiro. A queda do tabu veio ontem, ao bater o Ceará por 1 a 0. Arthur fez o gol solitário da partida, mas o grande destaque foi a defesa paranista, que resistiu à pressão no segundo tempo nos 42 minutos seguintes à expulsão de Luisinho, que deixou o time reduzido a nove atletas contra dez dos cearenses.

Para os defensores do Tri­­color, o tempo em que tiveram de recuar e lidar com mais de 30 cruzamentos do Ceará durou uma eternidade. "Vitória heroica. Não foi na técnica. Foi na superação. Ficamos com dois a menos [na verdade, um, pois o Ceará também teve um expulso] e jogamos contra o tempo. Parecia que não passava", disse o zagueiro Alex Alves.

Toda a operação de resistência do Paraná teve de ser feita no susto. Ainda mais porque o Ceará é conhecido por ter dois laterais ofensivos, Márcio Careca e, especialmente, Apodi. "Na hora que iria entrar em campo, a minha função modificou, pois o Luisinho foi ex­­pulso. Marcar o Apodi é complicado", revelou o volante Cambará.

O entrincheiramento forçado e bem sucedido mereceu elogios de Toninho Cecílio. "Atuação boa de todos os jogadores. Usamos duas linhas de quatro e os jogadores tiveram uma boa leitura tática e muito caráter. Os torcedores têm de reconhecer este grupo", afirmou o comandante, após a segunda vitória do time fora de casa.

Na saída da partida, vários jogadores, casos de Alex Alves e Lucas Souza, destacaram que a exaustão física foi o preço da vitória. Além disso, a ausência de Ricardo Conceição e Luisinho, suspensos pelos cartões vermelhos, são outras sequelas do jogo do Presidente Vargas que restarão na Ressacada, sexta-feira, quando o Paraná enfrentará o Avaí, às 21h50.

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