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Élvis, Kleber, Murilo e Wellington Silva. A pouco mais de dois meses para o fim da Série B, é apenas com esses jogadores do elenco atual que o Paraná tem certeza de que poderá contar na próxima temporada. Os dois meias, o lateral-direito e o ata­­cante são exceções entre os 23 atletas do grupo principal. Os demais têm contrato vencendo até o fim do ano.

Ao todo, nove jogadores que aparecem com muita regularidade no time titular e formam a espinha dorsal da equipe do técnico Roberto Cavalo poderão deixar a Vila Capanema: o goleiro Zé Car­­los; os zagueiros Gabriel, Montoya e Élton; os volantes Adoniran e Luiz Henrique; o lateral-esquerdo Márcio Goiano e os meias Davi e Rafinha. Destes, Zé Carlos, Gabriel, Márcio Goiano e Davi, além do atacante Bebeto, não ficarão, como já adiantou o empresário Luiz Al­­berto Martins de Oliveira, dono da L.A. Sports.

Dos 24 paranistas que entraram em campo neste segundo turno, somente quatro têm vínculo que vai além de 2009. A probabilidade de um novo desmanche acontecer é bastante alta. "Não te­­nho o que fazer", disse o diretor de fu­­tebol do clube, Paulo Welter. "Meu prazo de validade é até o dia 30 de novembro (fim do campeonato). Hoje estou focado e ainda com a esperança de que nos próximos jogos o time engrene".

Para o ex-presidente e candidato da chapa Alternativa Tricolor para a eleição de novembro, José Carlos de Miranda, a situação não é desesperadora. "Em 2004 tivemos uma situação parecida e conseguimos reverter", lembrou. Naquele ano, o clube não passou da primeira fase no Estadual e quase foi rebaixado na Série A.

No entanto, segundo Miranda, o ideal seria um período de transição para arrumar a casa. "O importante é o Paraná, não o Aurival (Cor­­reia, atual presidente), nem o Aramis (Tissot, candidato da chapa Revolução Paranista)", emendou o ex-dirigente, que também confirmou que a falta de interesse e de conversa com o outro grupo de opo­­sição foi o principal fator para voltar atrás na decisão de desistir do pleito.

"Isso é conversa mole dele", re­­bateu Ernani Buchmann, integrante do movimento encabeçado por Tissot. "Ele só quer espaço na nossa chapa. Se quiser vir, venha. Mas sem condições prévias. Se não, vamos ver quem tem mais lenha para queimar", desafiou.

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