• Carregando...
Curitibana Angélica Kvieczynki contou com o apoio da torcida mexicana para conquistar o bronze | Ulises Ruiz Basurto / EFE
Curitibana Angélica Kvieczynki contou com o apoio da torcida mexicana para conquistar o bronze| Foto: Ulises Ruiz Basurto / EFE

Com uma apresentação empolgante, a paranaense de Toledo Angélica Kvieczynki obteve uma marca histórica para o Brasil em Jogos Pan-Americanos neste sábado (15). O bronze conquistadao por ela em Guadalajara é a primeira do país nos na prova individual da ginástica rítmica nos jogos continentais.

Apoiada pela torcida mexicana, que chegou a vaiar as notas baixas dadas a ela pela arbitragem, Angelica somou 98.200 nos quatro elementos (arco, maças, bola e fita). Em primeiro lugar ficou a norte-americana Julie Zetlin, com 100.850 pontos, seguida pela mexicana Cynthia Valdez. Natália Gaudio, a outra brasileira na disputa, totalizou 90.725 e ficou na décima colocação.

A atleta paranaense de apenas 20 anos chegou a cogitar de parar de competir ano passado por causa de uma lesão. Após fazer cirurgia no joelho, Angelica teve uma trombose que a tirou das competições por quatro meses. "Tive um ano muito difícil, pensei mesmo em desistir de tudo. Chorei muito, dizia que não aguentava mais, mas persisti e valeu muito a pena", declarou a ginasta após a conquista.

Na apresentação deste sábado, ela mostrou consistência nas apresentações no arco, bola, maça e fita. Só não foi mais aplaudida pelo público do que a vice-campeã Cynthia Valdez, que é natural de Guadalajara.

Além da medalha inédita, Angélica garantiu classificação o direito de disputar as finais de todos os aparelhos, que acontecem segunda e terça (17 e 18).

"Estou nas nuvens. Nunca imaginei ganhar esse bronze. Acho que o fato de eu ter cativado o público me valeu alguns pontos no quesito artístico. Isso fez toda a diferença", disse Angélica

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]