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Slideshow | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Slideshow| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Repercussão

"Se for pensar na movimentação do ataque, o Alex fez muita falta. Pedimos ao Denis para ele fazer a movimentação no lugar do Alex, já que o Pedro não faz isso. O Válber também ficou de ajudar na velocidade, mas se eles aproveitassem melhor as chances fatalmente criaríamos mais chances de gol. Acho que nesse ponto o Alex fez mais falta. Chegávamos na intermediária, mas dali para frente não tivemos movimentação".

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Caso Dagoberto

O atacante Dagoberto abriu o jogo. Na véspera de a sua multa rescisória com o Atlético Paranaense cair para R$ 5,4 milhões, o jogador disse que deseja atuar no São Paulo e a rivalidade entre a diretoria tricolor e a do Furacão é a razão para a demora de um acordo.

"Coloquei metas na minha vida. Não sou burro. Quais são os melhores clubes do Brasil, hoje? Tenho objetivos, e o de agora é jogar no São Paulo" admite o atacante.

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Para quem esperava mais um "passeio" do Atlético no Campeonato Paranaense, o jogo contra o Paranavaí serviu para mostrar que futebol se ganha mesmo no campo. Jogando sob uma aplicação tática impecável e tendo um bom aproveitamento nos seus ataques, o "Vermelhinho" marcou ainda no primeiro tempo e conseguiu uma importante vitória por 1 a 0 sobre o Furacão no estádio Waldemiro Wagner.

O Furacão foi a campo sem quatro dos seus principais jogadores. Enquanto Alex Mineiro, Evandro e Cléber cumpriam suspensões automáticas, o meia Ferreira continua servindo à Seleção da Colômbia. Para tentar resolver esses problemas, o técnico Vadão mudou o esquema tático e ganhou força defensiva, mas perdeu muita criatividade no meio. Com os alas sem inspiração, os jogadores de ataque (Pedro Oldoni e Denis Marques) tiveram participação quase nula nesta noite.

O técnico Amauri Knevitz soube como poucos aproveitar as carências do time adversário e preparou sua equipe com base nos problemas do Atlético. Com isso, o Paranavaí conseguiu fazer uma boa marcação e ao abrir o placar logo no começo, só teve o trabalho de segurar o resultado.

No domingo as equipes voltam a se enfrentar pelo returno desta segunda fase.

O jogo

A idéia do Atlético era aproveitar o embalo da temporada e fazer o placar que lhe garantiria a vitória ainda no primeiro tempo. Só que o técnico Vadão não contava com a forte marcação que o comandante do Paranavaí, Amauri Knevitz, preparou para a partida. Bem distribuídos, os jogadores do Vermelhinho conseguiam eliminar os espaços vazios e evitar os ataques adversários.

Sentindo muito a ausência dos quatro jogadores que foram desfalques nesta partida, o Furacão teve que buscar o resultado na base da raça e inspiração. O problema é que os jogadores do time curitibano não colaboraram como esperado e sem uma movimentação eficiente dos seus atacantes, Vadão se irritoua e tentou fazer com que os jogadores buscassem a bola.

Alheios aos problemas do Atlético, o ACP partiu para cima e aproveitou os contra-ataques que teve. Após uma falha do ataque atleticano, o time do Paranavaí armou a jogada em velocidade e a bola caiu nos pés de Tiago. Inteligente, o atacante passou para o artilheiro Edenílson que entrou na área, driblou o zagueiro Guilherme, e tocou no fundo das redes dos visitantes.

Ainda desordenado, o Furacão não conseguia desenvolver as jogadas pelo meio do campo. Com isso, Michel e Jancarlos eram acionados a todo momento, mas a bola não saia das laterais do campo com a qualidade esperada pelos atacantes. Válber, que também auxiliou nas jogadas pelo lado do gramado, fazia cruzamentos a todo instante, mas Denis Marques e Pedro Oldoni estavam pouco inspirados.

O Paranavaí manteve o "ferrolho" na defesa e conseguia trabalhar com eficiência e esmero. O jogo se encaminhou para o intervalo sem nada de mais importante a se comentar.

Talvez uma falta sofrida por Marcão em cima da linha da grande área do adversário pudesse mudar os rumos da partida. Entretanto os jogadores do Furacão apenas esboçaram uma reclamação, mas o árbitro Heber Roberto Lopes marcou apenas falta, distante poucos centímetros da grande área adversária.

Segundo tempo no mesmo ritmo

O atacante Pedro Oldoni, que costuma fazer gols em todas as oportunidades que tem no time atleticano, admitiu a lentidão do elenco no primeiro tempo. "Eles acharam o gol quando estávamos melhor. Vamos voltar no segundo tempo mais concentrados. O professor pediu para me movimentar mais e vou fazer isso agora".

Para ganhar um pouco mais de movimentação, Vadão colocou o meia Cristian, tirou o lateral Michel e adiantou o zagueiro Marcão para atuar pela lateral esquerda. Só que a mudança não surtiu o efeito desejado.

O jogo seguiu a mesma linha do primeiro tempo. O Paranavaí conseguia engolir o Atlético na marcação, buscava ampliar a sua vantagem no contra-ataque e aproveitava a afobação que começou a tomar conta do adversário. Vadão fez todas as substituições que tinha direito, mas nem assim o time "entrou nos eixos" e agradou ao treinador.

Nos minutos finais o Paranavaí decidiu investir e buscar o segundo gol. Algumas jogadas perigosas foram surgindo – como com Giba, aos 30, quando a falta foi cobrada com muita força e perigo ao gol de Guilherme – mas a maior delas aconteceu aos 40. Tiago recebeu a bola e conseguiu tocar nas redes do camisa 1 do Furacão, mas o auxiliar dedurou posição irregular e o árbitro Heber Roberto Lopes marcou impedimento.

O Atlético tentou retomar o controle que teve na partida no primeiro tempo, mas as coisas ficaram bem complicadas. Depois de uma boa troca de passes, Cristian recebeu a bola, ficou de cara para o gol e chutou forte, mas o goleiro Vanderlei fez grande defesa. Durante os quatro minutos e acréscimo dados pelo árbitro, o atacante Tiago, do ACP, chegou a marcar outro gol, mas novamente em impedimento.

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