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O candidato à presidência, Ivan Ravedutti (direita), e o postulante ao cargo de 1.° vice-presidente, Darkles Guimarães | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
O candidato à presidência, Ivan Ravedutti (direita), e o postulante ao cargo de 1.° vice-presidente, Darkles Guimarães| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Dispensa

O zagueiro Cris foi dispensado ontem à tarde pela diretoria do Paraná. Segundo a cúpula tricolor, a saída ocorreu em comum acordo. O atleta, que chegou a ser capitão do time e já se despediu do elenco, deve assinar hoje a rescisão do contrato. A passagem de Cris pelo Paraná foi polêmica. Após o empate com o Duque de Caxias (0 a 0), em outubro, cobrou publicamente mais empenho dos companheiros, causando desconforto no grupo.

Pregando a união entre as diversas alas políticas do clube e sustentada pelo apoio de dois grupos de torcedores – a Fúria Inde­pen­dente e a Paranautas –, a chapa de oposição para a presidência do Paraná apresenta-se como alternativa ao atual comando do Tricolor.

Encabeçada pelo advogado e economista Ivan Ravedutti, 55 anos, conselheiro do clube há no­­ve, defende a revitalização do patrimônio como forma de gerar dinheiro para o clube. "Cada centímetro do Paraná deve ter uma finalidade e uma forma de garantir receitas", afirma o candidato.

Além de Ravedutti, a chapa é composta por Darkles Guimarães de Oliveira (1.º vice-presidente) e Oliveiros Machado Neto (2.º vice). Os nomes serão apoiados pela corrente do ex-presidente José Carlos de Miranda. "O Oliveiros é do nosso grupo. Seria um erro se lançássemos candidato. Dividiríamos a oposição", garante Miranda.

Entre os projetos de campanha dos opositores está a modernização da Vila Capanema. "Queremos construir o maior, mais moderno e mais bonito estádio. Porque o Paraná é assim", diz Ravedutti.

De acordo com o postulante à presidência, o apoio dos grupos de torcedores não cria uma relação perigosa com os dirigentes. "Temos muito a aprender com eles. A Fúria e a Paranautas estão entre as maiores do Brasil e temos de colocar o Paraná também entre os maiores."

Em relação à de­­pen­­dência de empresários para formar o elenco, o candidato diz estar aberto a parcerias. "Se vier algum trabalhar co­­­­nosco não in­­teressa o seu pas­­sado. Ninguém está proibido de nos procurar, mas vai ter de se adequar a nossa forma de trabalho."

O planejamento estratégico do clube, que está sendo finalizado pela atual diretoria, foi elogiado pelos integrantes da chapa oposicionista. "Queremos fazer a integração administrativa do futebol. O vice-presidente de futebol vai tratar tanto do profissional, quanto do amador. Assim como a comissão técnica", explica Ravedutti. Político, o candidato evitou criticar os ex-presidentes e as ad­­mi­nistrações anteriores. Só subiu o tom na hora de falar sobre os times rivais. "Dizem que o nosso clube está mal, que está acabando, mas nos últimos anos a única instituição que fez alguma coisa fomos nós. Montamos um CT maravilhoso, revitalizamos a Vila e fomos para a Libertadores", provoca.

Um encontro da situação on­­tem à noite (não encerrado até o fechamento desta edição) poderia definir o candidato apoiado pelo presidente Aquilino Romani.

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