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 | Giuliano Gomes / Gazeta do Povo
| Foto: Giuliano Gomes / Gazeta do Povo

Lenílson está vetado

O meia Lenílson deixou o clássico contra o Atlético ainda no primeiro tempo, com fortes dores no músculo adutor da coxa. O jogador passou por uma ressonância magnética nesta segunda-feira e o resultado sairá nesta terça-feira. O que se sabe, porém, é que o jogador está vetado e não enfrenta o Cianorte. Segundo avaliações preliminares dos médicos do clube, a lesão foi de gravidade média e pode tirar o jogador de combate por várias semanas.

Reuniões movimentaram o ambiente do Paraná Clube nesta segunda-feira. Insatisfeita com o desempenho do Tricolor depois de sete partidas no Campeonato Paranaense (em 12.º, com sete pontos, às margens da zona de rebaixamento), a diretoria paranista resolveu agir e deixou claro que o técnico Paulo Comelli pode perder o emprego se o clube não reencontrar a vitória nesta quinta-feira, às 19h30, contra o Cianorte, na Vila Capanema. Antes do comandante paranista, quem perdeu o emprego foi o preparador físico Manoel Santos.

Na avaliação interna, os jogadores do Paraná estão apresentando uma performance abaixo do esperado, e ninguém neste momento de crise está garantido. "Estive reunido com a direção deste às 10h de hoje, fizemos uma ampla avaliação do ano de 2009, analisando cada setor, cada departamento do grupo. Estamos dando toda a condição de trabalho, e o resultado está muito abaixo da nossa expectativa. Necessitamos de resultados. Não temos mais nenhuma zona de conforto", disse o vice-presidente de futebol, Márcio Villela, à Gazeta do Povo Online.

Além de discordâncias de desempenho, os dirigentes tricolores optaram por dispensar os serviços de Manoel Santos após apenas 29 dias de trabalho. O seu lugar deverá ser assumido novamente por Marcos Walczak ou pelo auxiliar Rodrigo Resende. "A realidade está bem clara. Estamos tomando medidas internas que julgamos necessárias neste momento", completou Villela.

As alterações que estão em andamento podem atingir também o treinador e jogadores do atual elenco – a maioria deles indicada por Paulo Comelli.

"A vitória no próximo jogo é imprescindível para nós, caso contrário mais mudanças virão. É algo natural. Nossas contratações vieram cercadas de expectativas, mas o time não engrenou. Houve um grande esforço nosso para a montagem desta equipe, porém as respostas estão aquém do aceitável. Tínhamos de estar, pelo menos, na zona de classificação", avaliou o dirigente.

Elenco se reapresenta e são várias as indefinições

O elenco do Paraná retornou aos trabalhos nesta segunda-feira, na Vila Capanema. Os jogadores realizaram apenas trabalhos físicos e de musculação, e as definições na escalação só devem começar a partir do treinamento técnico desta terça-feira, às 16h. Até lá, várias dúvidas persistirão. A primeira é quanto a formação da equipe, que pode passar a atuar no 3-5-2, com Élton entrando ao lado de Luis Henrique e João Paulo.

Se este esquema for confirmado por Paulo Comelli, a equipe deverá atuar com apenas um meia de criação. Esta posição estaria sendo disputada por Kléber, Gedeon, Éverton e até mesmo o garoto Vinícius. Outra possibilidade é de Kléber ser recuado para atuar como segundo volante, sobrando então uma vaga na criação e Agenor ou Hernani deixaria o time titular. No ataque, Wellington Silva e Osmar não têm cadeira cativa e ambos estão ameaçados por Peterson, Maicon e Bruno.

Uma das armas aguardadas pelo técnico do Tricolor, o atacante Wando continua em tratamento, mas em fase próxima de ser liberado. Os outros integrantes do departamento médico paranista – o zagueiro Bruno Henrique, o volante Goiano e o atacante Clênio – continuam em trabalho de recuperação, e os três não tem previsão de voltar aos gramados.

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