Pênalti em dois toques encanta a Dinamarca

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Um lance inusitado encantou a Dinamarca na semana passada. Na partida entre Brondby e Vejle, válida pela 21ª rodada do campeonato local, o atacante Ericsson, do Brondby, ajeitou a bola para cobrança de um pênalti, correu e, em vez de chutar, tocou para o meia Duncan fazer o terceiro gol do Brondby na partida. Isso mesmo, um pênalti cobrado em dois toques.

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O lance, que a princípio parece ser irregular, é completamente legal. Desde que, é claro, não aconteça a invasão antes do cobrador do pênalti tocar na bola.

- Além disso, a bola tem que ser rolada para frente. Se for cobrada para o lado ou para trás, a cobrança é invalida, sendo marcado um tiro livre indireto contra o time que ia bater a penalidade. O pênalti é uma falta como outra qualquer – observa o árbitro da Fifa, Leonardo Gaciba, por telefone.

No entanto, não é a primeira vez que um pênalti cobrado em dois toques acontece. Em 1982, o eterno craque Johan Cruyff, na época atuando pelo Ajax, marcou da mesma maneira contra Helmond Sports. O holandês correu para bater o pênalti, tocou para Jesper Olsen e recebeu à frente, deixando o goleiro adversário pasmado. A foto do lance, inclusive, está exposta no hall da fama do futebol, em Nova York.

Quem também tentou fazer o mesmo, foi o meia francês Pires, há dois anos, quando defendia o Arsenal. Porém, ele não teve o mesmo sucesso que Cruyff e Ericsson. O meia passa o pé sobre a bola para tocar para Henry, no entanto, o atacante não chega a tempo, permitindo que o zagueiro adversário cortasse a jogada.