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Kelvin (à esquerda) abraça Rodrigo Pimpão, autor do gol paranista | Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
Kelvin (à esquerda) abraça Rodrigo Pimpão, autor do gol paranista| Foto: Pedro Serápio/ Gazeta do Povo

Tricolor vence e fecha com Cavalo

Após a vitória de 1 a 0 sobre o São Caetano, o presidente do Paraná, Aquilino Romani, confirmou a permanência do técnico Roberto Cavalo para o ano que vem. Diretoria e treinador chegaram a um acordo e assinarão um contrato de um ano, até o final de 2011.

"Erramos um pouco este ano e esperamos ano que vem chegar lá com essa comissão", comentou o dirigente. O técnico, que tinha proposta do Oeste de Itapólis, do interior de São Paulo, anunciou que já está montando o planejamento para 2011.

"A gente inicia uma nova fase agora no Paraná. Esperamos errar o menos possível", disse Cavalo.

Já confirmado para o ano que vem, Cavalo aproveitou a partida para já ir avaliando jogadores que devem ficar na equipe.

A partida da noite de chuva, que chegou a ocasionar queda de energia elétrica na Vila antes do início, foi jogada em marcha lenta . O gol foi de Rodrigo Pimpão, aos 16 minutos do primeiro tempo. Na segunda etapa, mesmo com o Paraná com um jogador a mais na maior parte do tempo, foi o São Caetano quem botou pressão. O Paraná fica na 9.ª posição.

Marcos Xavier Vicente

Paraná 1x0 São Caetano

Estádio: Vila Capanema. Árbitro: Jânio Pires Gonçalves (TO). Gol: Rodrigo Pimpão aos 16/1°. Amarelos: Alessandro Lopes, Chicão, Luiz Camargo, Ceará, Wanderson e Kelvin (P); Artur e Fernandinho (S). Vermelho: Alessandro Lopes (P); Artur (S).

Paraná: Juninho; Murilo, Alessandro Lopes, Luiz Henrique e Henrique (Wiliam); Chicão, Luiz Camargo (Edimar), Fernando Gabriel e Ceará (Wanderson); Rodrigo Pimpão e Kelvin.Técnico: Roberto Cavalo.

São Caetano: Luiz; Artur, Gian, Mateus e Fernandinho; Moradei, Kleber (Augusto Recife), Romário (Aílton) e Everton Ribeiro; João Paulo (Eduardo) e Henrique Dias.Técnico: Toninho Cecílio.

O jogo:Com as duas equipes sem maiores pretensões no campeonato, a partida foi em marcha lenta. Na primeira etapa, o Paraná teve um pouco mais de volume de jogo e chegou ao gol aos 16 minutos, com Rodrigo Pimpão aproveitando bobeira da zaga paulista. No segundo tempo, o São Caetano chegou a pressionar, mas o Tricolor conseguiu segurar o resultado.

O departamento jurídico do Pa­­raná confirmou ontem a informação de que os direitos econômicos do atacante Kelvin foram penhorados para quitar uma ação movida pelo Vitória e a empresa do ex-presidente do clube baiano, Paulo Car­­neiro.

O clube e a Carneiro Assessoria Ltda. pedem na Justiça a devolução do valor investido na compra de direitos econômicos do atleta Flávio Guilherme, que defendeu o Tricolor em 2001. Com a ação, caso o Paraná negocie Kelvin, parte do valor terá de ser depositado em juízo. Em valores corrigidos, o montante cobrado chegaria a R$ 2 mi­­lhões.

"Já sabíamos que iam fazer isso [pedir a penhora]. Não é a primeira vez que isso acontece. Foi assim com o Giuliano [atualmente no Inter] e o Josiel [no Atlético-GO]. Por isso, pedimos uma audiência de conciliação para dezembro para tentar fazer um acerto", explica Alessandro Kishino, advogado do Tricolor.

Especula-se que a multa rescisó­­ria da revelação, que tem contrato com o Tricolor até maio de 2012, esteja fixada na casa dos R$ 7 mi­­lhões. Vale lembrar que este valor já seria re­­partido por vários investidores, antes mesmo do depósito em juízo. O assunto veio à tona no site Paranautas, na segunda-feira.

A negociação foi feita em 2001, durante o mandato de Ênio Ri­­bei­­ro. Segundo o clube baiano e a em­­presa de Carneiro, o Paraná, em 2003, rescindiu o contrato de trabalho com o atleta de forma antecipada, prejudicando os investidores, que perderam suas cotas nos direitos econômicos. Flávio entrou com uma ação para pedir a liberação e o Paraná acatou o pedido.

"É uma ação antiga. Não acompanhamos. Provavel­­men­­te, o es­­critório da empresa do Carneiro estava tomando conta. Mas nós vamos requerer os direitos do clube, sem dúvida", diz Manoel Ma­­chado, advogado do Leão.

Em 2004, a ação já estava na or­­dem de R$ 916.348,68. Hoje, com os valores corrigidos, vale R$ 1.975.579,68. Em dezembro de 2010, ocorrerá uma audiência de conciliação para tentar um acordo entre as partes.

"Vamos averiguar melhor a situação. Sei apenas que o garoto [Kelvin] é uma revelação. Em princípio, não temos interesse em uma conciliação", comenta Alex Por­tela, atual presidente do Vitória.

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