Em um ambiente "fúnebre", os jogadores e a comissão técnica do Furacão retornaram para Curitiba na tarde desta segunda-feira, após a derrota para o Internacional no Beira Rio por 2 a 0. A inconstância das atuações da equipe promete alimentar uma semana de apreensão e muito trabalho no CT do Caju, em um elenco focado em duas competições distintas. Se de um lado o time vive uma situação confortável na Copa Sul-Americana depois de ganhar do Paraná por 3 a 1 no Pinheirão de outro a derrota para o Colorado gaúcho representou a volta do fantasma do rebaixamento.
A 11.ª derrota atleticana no Brasileirão deixou todos em alerta. Os comandados do técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, seguem deixando a torcida desconfiada, com vitórias em momentos de descrédito, e derrotas quando o torcedor crê que o time vai embalar. Para a partida de quarta-feira contra o Tricolor de Vila Capanema, a pressão deverá ser menor, já que o Furacão venceu o primeiro jogo e pode perder por até 2 a 0 na Arena da Baixada local em que o Paraná jamais venceu o Atlético.
A tranqüilidade na competição internacional não reflete na situação no campeonato nacional, no qual os atleticanos estão estacionados na 14.ª colocação, com 27 pontos mesma pontuação da Ponte Preta, equipe que está na zona de rebaixamento. Apesar das situações opostas, o discurso dos jogadores foca-se apenas no Paraná. "Temos que nos lembrar que agora é uma outra competição. Vamos esquecer o Brasileirão por hora, e pensar no Paraná. É um torneio eliminatório e temos uma boa vantagem", afirmou o lateral-esquerdo Michel.
Para pegar o Tricolor, Vadão não poderá contar com João Leonardo, expulso no primeiro jogo. Se passar, o Atlético pega o River Plate na próxima fase da Copa Sul-Americana. Pelo Brasileirão, o próximo confronto é contra o lanterna Santa Cruz, às 16h deste sábado, na Arena.
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