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1. Onde foram parar os US$ 80 mil relativos aos 20% a que o Paraná tinha direito do empréstimo de Thiago Neves ao Vegalta Sendai, do Japão?

O empresário Léo Rabelo afirma que o Vegalta pagou e tem até recibo disso, mas não sabe em qual conta o dinheiro foi depositado. O Paraná afirma que não recebeu nada. No meio do caminho, está o presidente afastado José Carlos de Miranda, que até hoje não entregou ao Tricolor os contratos das transações do jogador.

2. Se o Paraná não depositava dinheiro em suas contas oficiais para que o dinheiro não fosse confiscado pela Justiça, em qual conta o clube depositava o dinheiro de suas transações?

Aurival Correia, o presidente em exercício do clube e, na época das últimas transações, vice de finanças, diz que o clube recebia em cheque administrativo nominal. Mas Léo Rabelo afirma que o Vegalta depositou o dinheiro em conta bancária. O Clube dos 13 também afirma que pagava o Tricolor em forma de depósitos. Há suspeita de que o clube utilizava contas particulares para receber a verba.

3. Por que só agora o clube resolveu investigar os negócios do presidente afastado José Carlos de Miranda e, em especial, o caso de Thiago Neves, se o negócio com o jogador foi feito em janeiro de 2006?

Boa pergunta, afinal, Miranda nunca entregou os contratos dos negócios para o Paraná, o que já indicava uma transação suspeita. O clube só soube que o jogador havia sido totalmente vendido após receber uma cópia do documento da L.A. Sports. Aurival Correia, então vice financeiro, teria cobrado Miranda, então presidente, para ter o contrato, mas, sem ser atendido, também não fez nada. Suspeita-se de que, se não houvesse o fogo cruzado entre a L.A. Sports e a Systema, tudo teria sido jogado para baixo do tapete.

4. Como ninguém sabia do dinheiro recebido por Miranda de empresários e como ninguém se deu conta dos "péssimos" negócios que estavam sendo feitos pelo dirigente?

O Conselho Normativo do clube teve de notificar extra-judicialmente os Conselho Deliberativo do Paraná para que se tomasse alguma providência. Mesmo com todos os indícios das irregularidades, se o caso não vem a tona pela imprensa, seria resolvido internamente, sem punição para ninguém. Como ninguém viu antes é uma pergunta que ainda está sem resposta.

5. Há mais problemas a vir à tona?

Nos bastidores do clube a resposta é sim. Mas quem responderá a essa pergunta é a sindicância que será instaurada no clube no dia 30. Com 10 membros de todas as alas do Tricolor, a Comissão de Investigaçao terá 30 dias para responder a essa e todas as outras perguntas feitas até aqui.

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