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Confira a ficha técnica do jogo| Foto:

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Segurança

O Coritiba se desculpou, via site oficial, com os torcedores por possíveis exageros na revista feita na recepção antes do jogo com o Paranavaí, sábado. A medida foi para evitar que materiais não autorizados, como piscas e fogos de artifício, entrassem no estádio.

O batedor oficial

Na partida contra o Paranavaí, ficou evidente o reflexo da desclassificação do Coritiba na Copa do Brasil no desempenho do atacante Marcos Aurélio - foi ele quem desperdiçou o pênalti nos acréscimos. "Ele pode ter sentido, sim, pois joga muito mais do que isso. Mas eu conversei muito com ele e, se houvesse um pênalti, seria o Marcos Aurélio quem bateria", afirmou o técnico Ney Franco.

  • Ariel comemora um dos três gols anotados contra o Paranavaí, no sábado. Atacante começa a decidir o campeonato a favor do time de Ney Franco

Os três gols contra o Paranavaí, além do passe para mais um, selaram o retorno de Ariel ao time titular do Coritiba. Sábado viu-se o me­­lhor estilo Ariel: centroavante que no mesmo jogo consegue executar um drible desconcertante dentro da área e perde gols a poucos palmos da trave.

Só que desta vez – com o clube fazendo cada vez mais as vantagens obtidas na primeira fase decidirem a favor – a balança do ar­­gen­tino começa a pender bem mais para cima do que para baixo.

O período no banco de reservas (cinco jogos) parece ter mexido po­sitivamente com o jogador. Tan­­to que, nas últimas três partidas do Paranaense, Ariel marcou cinco gols. Saiu lá de baixo na tabela da artilharia da competição para chegar a nove marcados, en­­trando na briga com o atleticano Bruno Mineiro – 11 gols. Com destaque para os gols decisivos que fizeram Ney Franco rever a decisão sobre o comando do ataque.

"O Ariel entrou bem duas ve­­zes, definiu a partida e jogou bem. Automaticamente trocamos. Agora será o Bill que terá de esperar uma nova chance", definiu o treinador, logo após a vitória por 4 a 1 sobre o Paranavaí, sábado, no Couto Pereira.

Ney afirma não saber se o perío­do em que o argentino passou olhan­do boa parte das partidas sentado ao lado dele foi a propulsão da boa fase. "Não sei afirmar se foi o banco. Mesmo antes, quando o Ariel era titular, já havia salvado a equipe várias vezes. O que posso dizer é que nesse período o Ariel sempre foi profissional, sempre ajudando o grupo, nunca mudou."

Mas na vida é difícil um crescimento uniforme. E em proporção oposta ao seu futebol, o argentino ainda está engatinhando ao falar o português. Talvez esse seja o motivo de suas escassas palavras. Diz apenas o que considera essencial.

"Graças a Deus as coisas estão acontecendo. Tenho de agradecer aos meus companheiros. Por eles estou conseguindo fazer isso. Esse nosso grupo é muito unido. E apesar da derrota para o Avaí (a desclassificação prematura da Copa do Brasil), estamos mais fortes do que nunca", disse o goleador alviverde, com um ‘futebolês’ bem ensaiado. "Estamos em busca desse título", fechou.

Na quinta-feira, às 19h30, o Coritiba de Ariel recebe o Iraty, pela quarta rodada do Estadual. Pela ordem, na busca do título, o Coxa encara depois o Operário, o Atlético e termina o torneio diante do Cascavel (25/4).

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