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O comitê paranaense para assuntos relativos à Copa do Mundo 2014 se reuniu ontem pela primeira vez após a indicação de Curitiba como subsede do Mundial. Contudo, apenas parte da comissão foi recepcionar o vice-governador Orlando Pessuti (PMDB), representante do estado na cerimônia em Nassau, nas Bahamas, no domingo, em que a Fifa divulgou as 12 selecionadas.

Fato que deve se tornar uma rotina. Não será fácil juntar, no mesmo dia e horário, representantes de 52 diferentes entidades para debater a principal competição de futebol. Composta originalmente, em setembro de 2008, por 17 organizações, a comissão foi inchada no mês passado. Pessuti convocou mais 36 associações a integrarem o movimento. Entre elas, as prefeituras de Foz do Iguaçu, Paranaguá, Ponta Grossa e São José dos Pinhais.

A comissão seguirá crescendo. Nos próximos dias, Coritiba, Paraná e a Associação dos Atletas Profissionais, dentre outros, receberão o convite para aderir à ideia. Iniciativa do vice-governador, que não vê nenhum problema no inchaço do grupo. "Não atrapalha em nada. Sempre recebo ligações de gente pedindo para fazer parte. É preciso abrir espaço para quem quer ajudar. Sem contar que dentro do comitê você tem uma comissão gestora, constituída por apenas quatro entidades (governo estadual, prefeitura municipal, Federação Paranaense de Futebol e Atlético)", explicou o político, citando a subdivisão responsável por dialogar com a Fifa.

O Comitê Executivo para Assuntos da Copa do Mundo Fifa 2014, nome oficial da organização, não tem sede (funciona provisoriamente na vice-governadoria) nem tampouco os participantes são remunerados. "A Copa do Mundo não é apenas de uma torcida, não é apenas de uma cidade. É de todo o estado do Paraná", ressaltou, em tom político, o peemedebista – arrancando aplausos da plateia (basicamente formada por correlegionários) presente ao auditório Mário Lobo, no Palácio das Araucárias, sede provisória do poder público paranaense.

Aplausos que marcaram o dia de Pessuti, pré-candidato à sucessão de Roberto Requião em 2010. Por onde andou, desde que colocou os pés na sala de eventos do Afonso Pena para atender os jornalistas, ontem, por volta das 10 horas, o vice-governador foi ovacionado por simpatizantes. Uma verdadeira ode à "testemunha ocular da história" – como disse o locutor oficial do cerimonial. Na visão do governo estadual, o político passou a ser visto como o "grande responsável" por emplacar a vitória curitibana na América Central.

Já na saída do terminal aéreo, uma placa de publicidade, localizada próxima à construção da trincheira da Avenida Rui Barbosa, em São José dos Pinhais (na conta do estado, a primeira obra relacionada com o Mundial), faz referência "ao golaço de Pessuti".

Também foi recepcionado com foguetório por funcionários públicos no Palácio das Araucárias. Não faltaram também os gritos de "uh-hu!" – a mesma comemoração usada por Pessuti no momento em que Joseph Blatter, presidente da Fifa, anunciou o nome de Curitiba no domingo. "Mais do que uma reunião, isso aqui é uma celebração", avisou o "dono da bola", para novo aplausos.

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