• Carregando...

O marco simbólico da ampliação da Arena podia acontecer nesta quinta-feira, com a entrega oficial do terreno vizinho do Colégio Expoente ao Atlético, após anos de imbróglio jurídico. O futuro da praça esportiva, entretanto, depende de fatores externos. A diretoria atleticana – de olho na Copa de 2014 – cobra participação do poder público e da iniciativa privada para a realização da obra.

A ambição rubro-negra dominou a coletiva concedida ontem pelo presidente do Conselho Deliberativo Mário Celso Petraglia, acompanhado do presidente do Conselho Gestor, João Augusto Fleury.

O encontro serviu para avaliar projetos atleticanos e aliviar a relação clube–imprensa, desgastada com medidas polêmicas. "Essa fase acabou, fomos realmente antipático porque quisemos ser inovadores para disciplinarmos o trabalho", afirmou Petraglia, em quase duas horas de entrevista. Acompanhe os principal trechos.

Projeto da Arena

O anúncio do projeto de conclusão do estádio será divulgado nos próximo meses. A obra, segundo Mário Celso Petraglia, será pautada nas observações feitas em 21 estádios do mundo, concentrados na Europa ocidental, oriental, Ásia e Estados Unidos. A construção seguirá o caderno de encargos da Fifa. A única remodelação antecipada foi a retirada do fosso. "É medieval", resumiu Petraglia. Outras reformas prometem ser polêmicas. "Vamos inovar, pensando num estádio não para 10, mas para 30 anos. Receberemos críticas", prevê o dirigente.

Custo para a Copa

A realização de jogos da Copa na Arena não poderá depender dos cofres atleticanos. "O nível de exigência é imenso e necessariamente vai depender de todos: grandes investidores, Fifa, governo federal, estadual e municipal. Então, que assumam o compromisso", firmou Petraglia. Além do estádio, João Augusto Fleury cobrou melhorias no Aeroporto Afonso Pena, "que vive com problemas", além das "provincianas vias de acesso à cidade" e nas áreas em torno à Arena.

Antipatia do clube

O clube assumiu ter criado uma relação antipática com torcida e imprensa. "Adotamos algumas medidas polêmicas, para acabar com a bagunça e falta de disciplina que envolviam o trabalho clube", disse Petraglia. Ele respondeu ainda a alguns torcedores que estariam chamando o clube de "Antipático Paranaense". "Subimos o preço dos ingressos, que não é uma medida muito simpática. Mas hoje todos estão subindo. É a minoria que reclama", acrescentou. "Não tivemos como fazer isso de uma forma mais amena, menos arrogante."

Novela Dagoberto

O jogador teria recebido quatro propostas "vantajosas" e rejeitado todas elas porque "após dez anos de investimento quer sair sem que o clube ganhe um tostão." Petraglia ainda acusou Dagoberto de "corpo-mole."

Interatividade

Você acha interessante o poder público (municipal, estadual ou federal) prestar auxílio financeiro ao projeto da Copa do Mundo 2014 em Curitiba?

Escreva para arquibancada@gazetadopovo.com.br.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]