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Em mais um capítulo da guerra entre a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e os astros da Fórmula 1, os pilotos mostraram que os salários milionários não fazem deles gastadores despreocupados. A GPDA, associação que reúne os pilotos da categoria, atacou a FIA por causa do aumento no preço da superlicença – sem ela, não é possível entrar na pista e disputar a temporada 2009.

"A licença teve cinco aumentos de preço. As tarifas deveriam cobrir apenas custos administrativos, e não ser uma fonte de renda para a FIA. Eles deveriam ter recursos suficientes com a exploração dos direitos comerciais", afirma o comunicado da GPDA.

Os pilotos ainda não deixaram claro se vão pagar as taxas exigidas pela FIA, mas o presidente da entidade, Max Mosley, se mantém irredutível.

"Tudo que eu posso dizer é que ninguém vai disputar a prova na Austrália (que abre a temporada em março) a não ser que tenha a superlicença. Alguém que ganha vários milhões por ano e não quer gastar 1% ou 2% disso para ter uma licença não vai despertar muita simpatia", ameaçou Mosley.

Os pilotos alegam que a superlicença é a taxa mais cara paga por qualquer esportista no mundo inteiro. O campeão da F-1, por exemplo, precisa pagar uma taxa de US$ 270 mil, enquanto o vencedor da Nascar para US$ 4 mil para ter seus documentos regularizados.

"Os aumentos foram determinados sem qualquer consulta aos pilotos, que só souberam das mudanças através de suas equipes ou pela imprensa, no mês de janeiro. O aumento é injusto", afirma a GPDA.

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