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“Na minha cabeça, antes do jogo, eu estava certo que ia fazer um gol. Sorte que foram dois. A equipe do Paraná Clube não é qualquer uma. É com amor que vestimos essa camisa. Quando o Mauro defendeu o pênalti, foi uma felicidade total.”Rodrigo Pimpão, meia-atacante do Paraná. | Carlos Costa/Futurapress
“Na minha cabeça, antes do jogo, eu estava certo que ia fazer um gol. Sorte que foram dois. A equipe do Paraná Clube não é qualquer uma. É com amor que vestimos essa camisa. Quando o Mauro defendeu o pênalti, foi uma felicidade total.”Rodrigo Pimpão, meia-atacante do Paraná.| Foto: Carlos Costa/Futurapress

Paraná repete força da Vila é premiado com a vitória

O Paraná cumpriu à risca o objetivo de reproduzir longe de casa a mesma força da Vila Capanema. Mesmo diante do vice-líder da Série B, que ainda não havia perdido em seu estádio, o Tricolor não se intimidou, buscou o ataque o tempo todo. Essa postura, aliada às defesas de Mauro, aos gols de Pimpão e às duas assistências de Ricardinho, determinou a vitória 2 a 0, que deixa a equipe paranista cada vez mais longe da ZR.

O primeiro tempo teve os dois times buscando o gol o tempo todo. O Vila, comandado pelo artilheiro Túlio Maravilha; o Paraná, em perigosos contra-ataques. Também teve dois destaques bem distintos: Mauro, pelas defesas, e o árbitro Luís Antônio Silva Santos, que, ao exibir quatro cartões amarelos para jogadores do Tricolor, fez o técnico Paulo Comelli afirmar que o juiz estava mal intencionado.

O ritmo ofensivo foi mantido no segundo tempo. E foi em mais um contra-ataque que o Paraná chegou ao primeiro gol, aos 30 minutos. Ricardinho sofreu uma falta, levantou e tocou para Rodrigo Pimpão, que tinha acabado de entrar, marcar o gol paranista.

A festa durou apenas um minuto, pois Pituca tocou com a mão na bola e o árbitro marcou a penalidade máxima. Só que no gol paranista estava o goleiro Mauro. Mesmo tendo o artilheiro do torneio e candidato a vereador Túlio pela frente, o arqueiro defendeu o pênalti. "Tive tranquilidade, olhei no olho dele e vi onde ia bater", contou um dos heróis da noite.

Faltava ainda concretizar a vitória, o que ocorreu aos 38. Após o passe de Ricardinho, Pimpão driblou o goleiro Max e deu um leve toque para o fundo da rede. Festa paranista no Serra Dourada. (RM)

A vitória paranista contra o Vila Nova foi a melhor partida da curta carreira do atacante Rodrigo Pimpão. Quem afirmou isso foi o próprio jovem de 20 anos, que marcou os dois gols da vitória tricolor (2 a 0), a terceira seguida na Série B. Mesmo assim, o jogador não surpreendeu-se.

"Na minha cabeça, antes do jogo, eu estava certo que ia fazer um gol. Sorte que foram dois", afirmou.

Formado na base paranista e emprestado ao longo da temporada ao Blumenau, Pimpão era só felicidade por ter saído do banco para ajudar o seu time do coração a vencer. "A equipe do Paraná Clube não é qualquer uma. É com amor que vestimos essa camisa."

Além de comemorar a sua boa atuação, Pimpão também estava contente pelos companheiros. "Quando o Mauro defendeu o pênalti, foi uma felicidade total", contou.

Muito contestado, Mauro não teve um bom começo com a camisa azul, vermelha e branca – marcado pelo famoso "gol do vento" sofrido contra o Avaí. Mas teve um grande presente de aniversário ontem (completou 31 anos), ao pegar o pênalti batido por Túlio, garantindo a primeira vitória tricolor como visitante sob o comando de Paulo Comelli.

"Dedico aos meus companheiros e a todos que sempre acreditaram em mim", afirmou o goleiro, na saída do campo do Serra Dourada. Com o gol sofrido do camisa 1 do Avaí, Eduardo Martini, Mauro até pensou em abandonar o futebol. "Nada como um jogo atrás do outro", argumentou.

Do trio que definiu o jogo, o atacante Ricardinho foi o mais solidário de todos. Depois de ter apanhado muito da zaga do Vila Nova, deu os dois passes para Pimpão definir a vitória. "O dia que eu não estou fazendo (gol), dou a assistência para os companheiros".

Ricardinho ainda comemorou o fato de o time poder ter uma preparação longo até o jogo contra o Juventude (11/12), em Caxias do Sul. O atacante lembrou que, apesar das duas vitórias seguidas em casa nas últimas rodadas, o time chegou desacreditado em Goiânia. "Só quem acreditava hoje na gente era nós mesmos."

Fator também lembrado também por Comelli, satisfeito com a primeira vitória fora de Curitiba no comando do Tricolor. " Estava um clima de já ganhou na imprensa daqui. Mas futebol é dentro de campo", argumentou o treinador, que em apenas dez jogos somou 19 dos 36 pontos paranistas em todo o campeonato.

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Em Goiânia

Vila Nova

Max; Osmar, Carlinhos, Luís Carlos e Fernandinho; Heleno, Alisson, Reinaldo (Caíco) e Alex Oliveira (Bruno Batata); Wando (Pedro Júnior) e Túlio. Técnico: Givanildo Oliveira.

Paraná

Mauro; Murilo, Daniel Marques, Fabrício e Fabinho; Agenor (Leandro), Pituca, Kléber e Giuliano (Vágner); Éder (Rodrigo Pimpão) e Ricardinho. Técnico: Paulo Comelli.

Estádio: Serra Dourada. Árbitro: Luis Antônio Silva Santos (RJ). Gols: Rodrigo Pimpão (P), aos 30/2º e aos 38/2º. Amarelos: Heleno, Luís Carlos (VN); Agenor, Daniel Marques, Pituca, Fabrício, Fabinho (P). Público pagante: 16.484. Renda R$ 159.309,00.

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