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Um ano e cinco dias depois de estrear como profissional do Paraná, o atacante Rodrigo Pimpão assinou ontem um contrato de quatro anos com o Vasco da Gama. Para a comissão técnica tricolor, foi a perda de um atleta "técnico, forte, veloz, resistente, um conjunto de qualidades difícil de encontrar em um único atleta", como disse o técnico Paulo Comelli. Para a diretoria do clube, foi a forma de "engordar" os rendimentos e manter a folha salarial em dia.

Os valores da negociação não foram divulgados. Assim como aconteceu na venda do meia Giuliano para o Inter, o Tricolor receberá o valor parcelado. "O investidor do Vasco vai garantir o pagamento das parcelas", informou o presidente do Paraná, Aurival Correia, que esteve ontem no Rio com o Pimpão e seu procurador, Carlos Roberto Jatobá, para selar a negociação com o presidente vascaíno, Roberto Dinamite.

O investidor vascaíno é Carlos Leite, representante de um fundo de investimento que firmou parceria com o clube no final de 2008 e foi responsável pela contratação do técnico Dorival Júnior, ex-Coritiba. Foi Júnior, aliás, quem indicou Pimpão. O atleta apresenta-se hoje em Vila Velha (ES), onde o Vasco faz a pré-temporada. "Desde outubro tínhamos propostas pelo jogador. Uma hora ou outra, vendia", diz Correia.

O Paraná era detentor de 100% dos direitos econômicos do atacante e, segundo Jatobá, não exigiu a inclusão de cláusula contratual que proiba Pimpão de enfrentar o Tricolor na Série B.

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